Cumpre-nos hoje analisar o segundo volume de Os Pilares da Terra, monumental obra do britânico Ken Follett.
Como já havíamos dito na crítica ao primeiro volume, esta obra de Follett é um misto de romance histórico e policial, com todos os ingredientes que fazem com que os leitores se deixem prender e não consigam deixar de ler a obra.
A obra é complexa e simples ao mesmo tempo. Complexa porque se desenrola durante mais de 1000 páginas e cerca de 70 longos anos e porque envolve a participação activa de dezenas de personagens mais ou menos elaboradas. Simples porque a linguagem utilizada é acessível, porque tudo parece estar correctamente interligado e porque a narrativa é cativante.
Apesar de ser um bom livro e de o autor sem obviamente um grande contador de estórias, a verdade é que o livro parece ser um pouco excessivo em tamanho. Talvez não existisse necessidade de prolongar durante tanto tempo a luta eivada de um maniqueísmo dicotómico entre os bons e os maus.
Não conhecemos com suficiência a história da Inglaterra medieval do século XII. A verdade é que as ilhas britânicas na altura eram bem pobres cultural e tecnicamente e nunca nos sentimos fascinados pela sua realidade. Apesar de tudo, Follett apresentou-nos uma visão política da época extremamente bem conseguida, talvez porque a intriga política seja sempre um tema apetecível. Esta temática é um das principais deste segundo volume, assumindo uma preponderância enorme.
Em suma, Os Pilares da Terra são um bom romance histórico-policial e uma obra que tendo cativado ao longo dos últimos 20 anos milhares de leitores continuará a faze-lo no futuro. Para todos os amantes deste género de literatura, este é um livro a não perder!
Como já havíamos dito na crítica ao primeiro volume, esta obra de Follett é um misto de romance histórico e policial, com todos os ingredientes que fazem com que os leitores se deixem prender e não consigam deixar de ler a obra.
A obra é complexa e simples ao mesmo tempo. Complexa porque se desenrola durante mais de 1000 páginas e cerca de 70 longos anos e porque envolve a participação activa de dezenas de personagens mais ou menos elaboradas. Simples porque a linguagem utilizada é acessível, porque tudo parece estar correctamente interligado e porque a narrativa é cativante.
Apesar de ser um bom livro e de o autor sem obviamente um grande contador de estórias, a verdade é que o livro parece ser um pouco excessivo em tamanho. Talvez não existisse necessidade de prolongar durante tanto tempo a luta eivada de um maniqueísmo dicotómico entre os bons e os maus.
Não conhecemos com suficiência a história da Inglaterra medieval do século XII. A verdade é que as ilhas britânicas na altura eram bem pobres cultural e tecnicamente e nunca nos sentimos fascinados pela sua realidade. Apesar de tudo, Follett apresentou-nos uma visão política da época extremamente bem conseguida, talvez porque a intriga política seja sempre um tema apetecível. Esta temática é um das principais deste segundo volume, assumindo uma preponderância enorme.
Em suma, Os Pilares da Terra são um bom romance histórico-policial e uma obra que tendo cativado ao longo dos últimos 20 anos milhares de leitores continuará a faze-lo no futuro. Para todos os amantes deste género de literatura, este é um livro a não perder!
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