O homem sem qualidades é uma grandiosa obra de Robert Musil, escritor austríaco que nos legou um importante espólio literário onde se destaque este incompleto romance.
Antes de mais é fundamental deixar claro que Musil é um homem de grande cultura, tendo estudado engenharia e mais tarde filosofia, matemática e psicologia, tendo-se doutorado pela Universidade de Berlim em 1908.
Pelo seu turno, O homem sem qualidades (analisamos aqui o primeiro volume de 3) é um livro inexplicável, inarrável, majestoso e que nos coloca imensas dificuldades na sua análise.
Esta obra está repleta de um conjunto amplíssimo de personagens, todas elas descritas (num ponto de vista metafísico) até à exaustão, interligadas através do contacto directo, ou pelo menos com a realidade, da personagem que ocupa o epicentro da narrativa: Urlich.
Para além desta personagem central, existe uma temática que parece ser objecto secundário deste romance (optamos pela qualificação como romance, por exclusão de partes e de não sabermos como o qualificar), que se relacionado com as comemorações do jubileu relativas ao Imperador Austríaco Francisco José I, ao foi atribuído o nome de “Acção Paralela”.
Apesar de existirem estes dois conteúdos que são constantes ao longo da narrativa, Musil inunda-nos ao longo desta obra com uma miríade de referências literárias e culturais (muitas das quais nunca tinha ouvido sequer falar), impressas na própria obra, ou através de citações devidamente identificadas.
Acresce ainda à irredutível cultura do autor – que nos deixa avassalados e contundidos – que este livro está repleto de meta-reflexões sobre o sentido da existência, o homem, a vida e as mais impensáveis questões que podem afectar a humanidade.
Este é um livro inacabado – apesar da obra continuar por mais dois volumes, dos quais daremos conta brevemente – pelo que não sabemos se será possível adquirir a plenitude do pensamento do autor quando se propôs a escrever esta obra. Não podemos no entanto deixar de aconselhar a leitura de O homem sem qualidades, que corresponde por inteiro à fama com o qual vem catalogado. Este é, certamente e apesar das muitas dificuldades, uma das maiores obras literárias que tivemos oportunidade de ler até hoje.
Antes de mais é fundamental deixar claro que Musil é um homem de grande cultura, tendo estudado engenharia e mais tarde filosofia, matemática e psicologia, tendo-se doutorado pela Universidade de Berlim em 1908.
Pelo seu turno, O homem sem qualidades (analisamos aqui o primeiro volume de 3) é um livro inexplicável, inarrável, majestoso e que nos coloca imensas dificuldades na sua análise.
Esta obra está repleta de um conjunto amplíssimo de personagens, todas elas descritas (num ponto de vista metafísico) até à exaustão, interligadas através do contacto directo, ou pelo menos com a realidade, da personagem que ocupa o epicentro da narrativa: Urlich.
Para além desta personagem central, existe uma temática que parece ser objecto secundário deste romance (optamos pela qualificação como romance, por exclusão de partes e de não sabermos como o qualificar), que se relacionado com as comemorações do jubileu relativas ao Imperador Austríaco Francisco José I, ao foi atribuído o nome de “Acção Paralela”.
Apesar de existirem estes dois conteúdos que são constantes ao longo da narrativa, Musil inunda-nos ao longo desta obra com uma miríade de referências literárias e culturais (muitas das quais nunca tinha ouvido sequer falar), impressas na própria obra, ou através de citações devidamente identificadas.
Acresce ainda à irredutível cultura do autor – que nos deixa avassalados e contundidos – que este livro está repleto de meta-reflexões sobre o sentido da existência, o homem, a vida e as mais impensáveis questões que podem afectar a humanidade.
Este é um livro inacabado – apesar da obra continuar por mais dois volumes, dos quais daremos conta brevemente – pelo que não sabemos se será possível adquirir a plenitude do pensamento do autor quando se propôs a escrever esta obra. Não podemos no entanto deixar de aconselhar a leitura de O homem sem qualidades, que corresponde por inteiro à fama com o qual vem catalogado. Este é, certamente e apesar das muitas dificuldades, uma das maiores obras literárias que tivemos oportunidade de ler até hoje.
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