O nome do jogo é totalidade, de Vitorino de Sousa

TRECHO:
APRESENTAÇÃO
Neste trabalho, o Ego fará uma viagem através dos doze signos e das doze Casas astrológicas: será «Ego 1»
enquanto estiver a subir o 1º Degrau/Carneiro, passará a «Ego 2» quando chegar ao 2º Degrau/Touro... e
acabará em «Ego 12» ao atingir o 12º Degrau/Peixes.
Convém referir que entendo por «Ego» aquela parte da mente que se julga separada da Fonte e, portanto,
dos outros egos. Para o ego, por conseguinte, não há unidade; e, não havendo unidade, não existe identificação
com o próximo. Então, este «próximo» passa a ser, naturalmente, um inimigo a abater... para que não tome a
iniciativa de atacar primeiro!
Os egos, como é óbvio, guerreiam-se entre si. Assim fazendo, negam o Amor; assim fazendo, reiteram o
ódio; assim fazendo, criam a doença; assim fazendo, geram a morte. E foi porque tanto se insistiu neste «assim
fazendo» que a história dos seres humanos na superfície do Planeta Terra é o que é!
«Parece mentira, mas é verdade», diria o ego; «parece ser verdade, mas não passa de um pesadelo», diria o
Mestre Interno.
Quando acordarmos deste adormecimento, logo perceberemos onde está a Verdade!
Na base da estrutura desta obra está a presunção de que os signos zodiacais são os «degraus» que o ego
humano haverá de subir para acabar com o capricho de nos querer convencer de que estamos realmente
separados da Fonte... Pai, Deus, Alá, Ser Supremo, ou como se lhe quiser chamar.
Como toda a gente sabe - embora algumas pessoas sintam uma certa relutância em aceitar -, provimos da
Mais Alta Vibração Possível. Desde este ponto de vista, somos, é claro, todos iguais; o ego, porém, «acha» que
somos todos diferentes e incompatíveis! Mas o ego adora «achar»!
Evoluir é, pois, entretermo-nos, saudavelmente, na troca uma noção por outra, na troca da ilusão global pela
verdade pessoal. Para isso, e só para isso, regressámos, regressamos à Terra. Todavia, são incontáveis os
«caminhos» para concretizar este entretenimento; são tantos, quantas as pessoas encarnadas. Mas vão todos
dar a Roma!
Seja como for, como O NOME DO JOGO que aqui se apresenta como entretenimento É TOTALIDADE, o
Ego irá subir os doze «degraus» do Zodíaco, visitando as respectivas doze Casas astrológicas de cada um desses
«degraus».
Para o caso de o leitor não conhecer os significados das Casas astrológicas, o comentário de cada um dos 144
textos contém uma descrição sucinta da Casa respectiva. Além disto, cada um dos «degraus» é introduzido por
uma descrição sumária das características do signo correspondente, bem como do seu planeta regente.
O tópico mais importante para se entender este JOGO é o seguinte: cada texto tenta descrever,
poeticamente, a posição do planeta regente do signo/degrau em presença, numa determinada Casa. Por
exemplo, o primeiro texto (referente à Casa I), do primeiro degrau (Carneiro), tenta descrever, poeticamente, a
posição do planeta regente de Carneiro – Marte – na Casa I.
Mas nem sempre assim é. Em certos casos, deixei de lado o Ego «modelo» e optei por referir, directamente, o
meu próprio ego. Quando escrevi a versão original (1989), o meu egozinho (?) gostava muito de se expor; hoje
já não gosta tanto, mas achei por bem manter a matriz dessa versão original. Como facilmente reparará, estes
casos estão devidamente assinalados.
Estas notas, foram acrescentadas no verão de 2001 porque, sem elas, raros seriam aqueles que entenderiam
o que está escrito. Esta foi a opinião de quem leu a versão original, de 1989. Esta nova versão «comentada» está
bastante mais «legível»!
Quanto a si, se quiser dar-me a sua opinião, pode utilizar o endereço: vitorino@desousa.com.
Boa leitura.

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