Filho de D. Teodósio, 7º Duque de Bragança, e de D. Ana de Velasco, nasceu em Vila Viçosa, a 19 de Março de 1604.
Sucedeu a seu pai, como 8º Duque de Bragança, em 29 de Novembro de 1630. Os seus títulos de nobreza, porém, não se ficaram pela casa e ducado de Bragança. Foi, também, 3º Duque de Barcelos e 5º Duque de Guimarães.
A 12 de Janeiro de 1633, casou em Elvas com D. Luísa Francisca de Gusmão, filha do duque de Medina-Sidónia.
O descontentamento dos portugueses pela ocupação filipina do trono, representado pela duquesa de Mântua e a revolta contra o governo presidido por Miguel de Vasconcelos, fazem com que D. João surja, cada vez mais, como legítimo candidato à coroa.
Apesar de, a partir de 1636, observar atentamente os movimentos que surgem e cada vez mais se definem, D. João mantém uma atitude aparentemente neutral que lhe permite iludir as naturais suspeitas da corte de Madrid e da duquesa de Mântua.
Contudo, o processo estava em marcha e não haveria recuo.
De 12 a 21 de Novembro de 1640, com João Pinto Ribeiro, representante dos conjurados, D. João ultima os preparativos secretos do golpe do 1º de Dezembro de 1640, que haveria de levar à expulsão da duquesa de Mântua, determinar o fim de Miguel de Vasconcelos, restaurar a independência de Portugal e conduzi-lo ao trono, aclamado por todo o povo.
É a «Restauração» do trono e da soberania de Portugal, como país independente, que celebramos hoje, 368 anos depois da acção dos conjurados.
Viva Portugal!
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