«Grande parte desta literatura (a dita literatura roubada) é dada às crianças adaptada, por vezes maculada, pelos conceitos correntes de moralidade, ou pelo pudor, e por outros pruridos sociais. Do meu ponto de vista, o problema da adaptação não é grave se ela for uma adaptação "espontânea", como diz Soriano, uma adaptação sancionada pelas próprias crianças que, ao lerem vão "seleccionar" os capítulos mais fascinantes, "eliminando" os mais aborrecidos, tal e qual como nos mostra Paul Hazard a respeito do livrode Cervantes. Este tipo de adaptação é, por sua vez, sancionada pelos adultos.» (p.45)
Manuel António Teixeira Araújo, A emancipação da Literatura Infantil, Campo das Letras
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