O mistério da estrada de Sintra é uma obra de Eça de Queirós em parceria com Ramalho Ortigão que foi pela primeira vez lançada sob a forma de livro no ano de 1884.
Esta é uma obra atípica. Escrita por estes dois grandes nomes da literatura portuguesa do século XIX, foi inicialmente publicada por meio de cartas anónimas enviadas para o Diário de Notícias e aí publicadas, tentando retratar uma situação verifica e real.
A narrativa inicia-se com o rapto de dois amigos que se dirigiam para Sintra por um conjunto de homens mascarados. Na sequência, os dois amigos são levados – com os olhos vendados como em qualquer bom mistério – para uma casa de forma a identificar um cadáver.
A estória é contada através de um conjunto de cartas que as personagens vão enviando para o jornal, sendo dessa forma que os leitores vão conhecendo mais pormenores.
A narrativa não é fantástica, mas é bastante divertida. Tem demasiadas condessas, militares e espanholas loucas, mas não conseguimos deixar de rir em muitas das passagens do livro e talvez devido ao ridículo em que as personagens se transformam.
Os próprios autores reconhecem a infantilidade da obra, embora tenham ficado satisfeitos com o facto de terem cumprido um dos seus principais objectivos: quebrar a monotonia que entorpecia as mentes da época.
É um livro interessante sem ser fantástico. Vale, sobretudo, pelo mistério que os autores conseguiram imprimir à narrativa e sendo uma obra do mestre Eça de Queirós, não poderíamos nunca deixar de aconselhar a sua leitura.
Esta é uma obra atípica. Escrita por estes dois grandes nomes da literatura portuguesa do século XIX, foi inicialmente publicada por meio de cartas anónimas enviadas para o Diário de Notícias e aí publicadas, tentando retratar uma situação verifica e real.
A narrativa inicia-se com o rapto de dois amigos que se dirigiam para Sintra por um conjunto de homens mascarados. Na sequência, os dois amigos são levados – com os olhos vendados como em qualquer bom mistério – para uma casa de forma a identificar um cadáver.
A estória é contada através de um conjunto de cartas que as personagens vão enviando para o jornal, sendo dessa forma que os leitores vão conhecendo mais pormenores.
A narrativa não é fantástica, mas é bastante divertida. Tem demasiadas condessas, militares e espanholas loucas, mas não conseguimos deixar de rir em muitas das passagens do livro e talvez devido ao ridículo em que as personagens se transformam.
Os próprios autores reconhecem a infantilidade da obra, embora tenham ficado satisfeitos com o facto de terem cumprido um dos seus principais objectivos: quebrar a monotonia que entorpecia as mentes da época.
É um livro interessante sem ser fantástico. Vale, sobretudo, pelo mistério que os autores conseguiram imprimir à narrativa e sendo uma obra do mestre Eça de Queirós, não poderíamos nunca deixar de aconselhar a sua leitura.
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