quinta-feira, 28 de junho de 2007
O Livro De Thoth - Um Curto Ensaio Sobre o Tarô dos Egípcios, de Aleister Crowley
À primeira vista, pode-se supor que a sua disposição seja arbitrária, mas não é. Ela é ligada, como se revelará mais tarde, à estrutura do universo e do Sistema Solar em particular, tal como simbolizado pela Santa Qabalah, o que será explicado no momento oportuno.
A ORIGEM DO TARÔ
A origem desse baralho é muito obscura. Algumas autoridades procuram fazê-la recuar aos antigos Mistérios Egípcios, outras tentam fazê-la avançar a uma época tão recente quanto o século XV, ou mesmo o XVI. Porém, o Tarô certamente existia desde o século XIV, sob o que pode ser denominado sua forma clássica, visto que baralhos dessa data ainda existem, e sua forma não alterou em nenhum aspecto considerável desde aquela época.
Na Idade Média, essas cartas eram bastante empregadas na adivinhação e cartomancia, especialmente pelos ciganos, de modo que era costume referir-se ao Tarô dos Boêmios ou Egípcios. Quando foi descoberto que os ciganos, a despeito da etimologia da palavra, eram de origem asiática, algumas pessoas tentaram encontrar a fonte do Tarô na arte e literatura indianas.
Não há necessidade, aqui, de adentrarmos qualquer discussão acerca desses pontos controvertidos. *
* Alguns eruditos supõem que a R.O.T.A. (Rota, roda) consultada no Collegium ad Spiritum Sanctum (ver o manifesto Fama Fraternitatis dos irmãos da Rosy Cross) era o Tarô.
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Manual Completo de Tantra, de Houzan Suzuki
A ênfase não está em entregar-se aos prazeres sexuais, mas a abstinência não irá ajudar também. Se a necessidade sexual não puder ser satisfeita da forma correta, será como se tivesse um distúrbio alimentar.
Primeiramente, tanto para os homens quanto para as mulheres, o desejo sexual deveria ser totalmete satisfeito com um bom parceiro, antes de mergulhar na prazeirosa religião, indo a um aconselhamento ou meditando. Esse é um importante artifício.
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Kundalini Yoga ou O Livro Amarelo, de V. M. Samael Aun Weor
Ela é Ísis, Maria, Maya, Adonia, Insoberta, Rea, Cibele, etc., etc.
Ela tem milhares de nomes adoráveis. Ela é Amor.
A eletricidade, o magnetismo universal, a força cósmica, as leis de coesão e gravidade
planetárias, foram criadas pela Mãe de toda adoração.
Todos os planetas que brilham, cintilam e palpitam no inalterável infinito, repousam
no seio delicioso da Bendita Deusa Mãe do Mundo.
A Senhora da suprema adoração conduz suas crianças pela mão na perigosa Senda do
Fio da Navalha.
A Divina Mãe permanece enroscada três vezes e meia na Igreja coccígea.
A Senhora de toda adoração abre as sete Igrejas do Apocalipse da medula espinhal.
Devemos buscar a Mãe Divina no Templo−Coração.
A cruz da iniciação se recebe no Templo−Coração.
Só a adorável Senhora do Amor tem o poder de despertar as suas crianças, no seio
profundo do Espírito Universal de Vida.
A mente deve converter−se num lago sereno e sem tempestades, onde possa se refletir
todo o panorama do céu estrelado.
Quando a mente está quieta e em silêncio, então a Divina Mãe se alegra em nós. Essa
é a bem−aventurança.
A paz só se consegue com o controle da mente.
A pureza do pensamento conduz à perfeição do Yogue.
Devemos venerar os Mestres. Devemos fazer nossas práticas esotéricas cheios de
ardente fé.
Aqueles que têm fé convertem−se em seres inefáveis.
A sabedoria e o amor resplandecem na mente daqueles que alcançam o Samádhi, o
êxtase dos Santos.
Com este livro de fogo ardente, todos os nossos bem amados discípulos poderão
converter−se em verdadeiros Mestres do Samádhi.
Amadíssimos, subi pela senda da iniciação com suma prudência. Recordai que esse
caminho está cheio de perigos por dentro e por fora. Esta é a Senda do Fio da Navalha.
Bebei o néctar da imortalidade na puríssima fonte do êxtase. Trilhai a senda da
perfeita santidade.
A Divina Mãe tem o poder de abrir todos os chacras do corpo astral. Ela é a Senhora
de toda perfeição.
A Senhora de Perfeição mora nos elétrons.
Os sábios gnósticos meditam nela, os místicos a adoram, os enamorados a levantam
pelo canal medular.
Cuidai do vosso licor seminal. Evitai as poluções noturnas com o Arcano AZF.
Relaxai vossos músculos para a meditação, mantende flexível vossa coluna espinhal.
Bebei água pura. Levantai−vos na aurora. Recordai que o mel de abelhas é o alimento
da Fraternidade Branca Universal.
Comei frutas, grãos e plantas. Praticai a Meditação diariamente. Recordai que a
Meditação é o pão diário do Sábio.
O Livro Amarelo é um livro de Ocultismo transcendental e absolutamente prático.
Tendes aqui, amadíssimos, a yoga que se necessita na Nova Era Aquária. Sede
amáveis para escutar e bondosos para julgar.
Que vosso Pai que está em segredo e vossa Divina Mãe Kundalini vos bendigam.
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Liber CCCXXXIII: Liber 333 - O Livro das Mentiras, de Aleister Crowley
O LIVRO DAS MENTIRAS,
o qual é também falsamente chamado
QUEBRAS,
os devaneios ou falsificações do único pensamento de
FRATER PERDURABO
(Aleister Crowley)
cujo pensamento é, em si mesmo, falso.
"Quebra, quebra, quebra / nos pés de tuas pedras, oh mar! / e eu pronunciaria / os
pensamentos que nascem em mim!".
COMENTÁRIO (Página do Título)
O número do livro é 333, como implicando dispersão, de modo a corresponder ao
título: "Quebras" e "Mentiras". De qualquer forma, o pensamento é, em si mesmo, falso e,
portanto, suas falsificações são relativamente verdadeiras. Por conseguinte, este livro consiste
em declarações tão verdadeiras na linguagem humana quanto possíveis.
O verso de Tennyson é inserido, em parte, por causa do trocadilho com a palavra
quebra e quebrar, e pela referência do significado da página do título; e, em parte, por ser
divertido para Crowley citar Tennyson.
quarta-feira, 27 de junho de 2007
Ensaio sobre a Cegueira - José Saramago
Memorial do Convento - José Saramago
Bizâncio - Stephen Lawhead
Maias (Os) - Eça de Queirós
terça-feira, 26 de junho de 2007
Exposição de Gémeo Luís em Algés
Para todas as idades, crenças, tendências, ideologias. Para olhar, adivinhar, e desejar tocar (como uma criança...).
segunda-feira, 25 de junho de 2007
Diz-me quem és, dir-te-ei o que lês em Cascais
Ateliers em S. Domingos de Rana - balanço
Noiva Prometida (A) - Bapsi Sidhawa
E é esse aspecto o primeiro que Sidhawa explora quando aborda, num género de intróito para as situações vindouras, dos terríveis acontecimentos de 1947 quando as terras férteis do Punjabe foram subitamente divididas entre o Paquistão e a índia, provocando uma enorme deslocação de refugiados que iam sendo apanhados em emboscadas que acabavam numa enorme chacina.
É assim que Qasim, homem das montanhas há muito emigrado nas planícies (e existe uma enorme diferença entre aqueles que habitam na montanha e aqueles que são das planícies) adopta uma órfã de 5 anos que encontra perdida após os seus pais terem sido mortos por guerrilheiros.
Inicia-se aí um périplo onde as tradições e mentalidades demonstram que a condição da mulher nesses países é inferior ao de qualquer animal, onde a mesma é negociada e trocada por vacas, ovelhas e dívidas monetárias, onde a honra masculina se lava apenas com sangue, independentemente do grau familiar, homem que toque em mulher alheia… já era.
Num espaço árido e perdido no tempo, no meio de nenhures, sentimos o quanto o ocidente se afastou daquelas mentalidades, o quanto estranho é para nós aquelas tradições que pouco evoluíram desde o paleolítico e é precisamente isso que nos choca, que nos faz pensar que por muitos vícios que o ocidente tenha, sempre é melhor viver no ocidente do que num país ou comunidade onde a humanidade não existe.
A escrita de Sidhawa está carregada de simbolismo numa clara tentativa de gritar ao mundo aqueles estranhos e desconhecidos costumes que escravizam todas as mulheres e as sujeitam aos caprichos dos maridos, sem qualquer apelo nem misericórdia.
domingo, 24 de junho de 2007
Equador - Miguel Sousa Tavares
Novos Mistérios de Sintra (Os) - Vários
A premissa era simples: juntar um grupo de escritores (José Fanha, José Jorge Letria, João Aguiar, Luísa Beltrão, Mário Zambujal, Rosa Lobato Faria) que se disponibilizassem a colaborar em grupo no sentido de escreverem os novos mistérios de Sintra, sendo que e numa primeira fase existiu uma reunião para se estabelecer que género de história ou mistério se iria criar, depois, cada um escreveria um capítulo, outro continuaria e assim sucessivamente.
Interessante, no mínimo!
A história é, acima de tudo, sobre Sintra e o Palácio da Vila.Sendo uma história de mistério, ou seja, onde começa por acontecer algo de misterioso no palácio, começa por ser engendrado todo um trama rico em pormenores históricos e outros de cariz policial. Obviamente que nos apercebemos de vários estilos de escrita, pois essa acaba também por ser um dos objectivos da obra.
No entanto este é um livro que me decepcionou imenso.
Primeiro porque a coerência da história e a consistência da mesma tem imensas falhas, gralhas gritantes e personagens cujas personalidades vão sendo alteradas capítulo a capítulo e, quando se olha para os nomes dos escritores, não se percebe do porquê dessas incoerências (nem nada justifica), mesmo de falta de qualidade, saltando também à vista que eles não fizeram “pontos de situação” ao longo da obra.
Outro factor que não gostei foi o de, capítulo para capítulo, novos e mais enigmáticos pormenores vão surgindo, dando a clara sensação que um escritor queria deixar a sua marca com mais um condimento. Assim e às tantas, percebe-se a imensa dificuldade em começar a explicar factos e, para borrar ainda mais, muitos desses factos são estupidamente explicados, outros são socorridos de uma forma, digamos, sui-generis, outros ainda nem explicados são. E no final, parece que eles não se entenderam com o fim e resolveram escrever quatro finais, cada um mais ridículo que o outro, um grande disparate.
Penso que este tipo de exercício se torna engraçado e até seria bastante útil esta “troca” de escrita entre escritores, mas meus amigos, tem que haver alguma consistência nas intrigas criadas, tem de haver algum trabalho de revisão por parte de todos eles, e não de qualquer maneira, dando a sensação que o que interessava era publicar o livro, que a simples menção do nome destes escritores seria o bastante para vender e ser um sucesso. Não é, e penso mesmo que este é um projecto falhado e por culpa dos escritores e do editor.
Uma História Privada - Luísa Beltrão
Iniciando com a partida de um jovem rapaz, em meados de 1800, para o Brasil em busca de uma vida melhor, Luísa Beltrão vai construindo uma narrativa poderosa e complexa, integrando-a sobremaneira nos variados acontecimentos políticos e sociais que vão surgindo. Assim, e quanto a mim um dos principais motivos de interesse desta tetralogia, acontecimentos relevantes como a Guerra Civil, a Revolução Liberal, o Constitucionalismo Setembrista, a Liderança de Costa Cabral, a Abolição da Escravatura, o Mapa cor-de-rosa, a Implantação da República, as Grandes Guerras, o Salazarismo, a vida nesse período que acabará por desencadear no 25 de Abril de 1974, época que abrange todo o 4º e último volume. Acontecimentos relatados de uma forma simples, mas pormenorizada e sobretudo relatados segundo a visão e mentalidade da época.
Embora as personagens sejam fictícias a partir do 3º volume, pois as personagens dos dois primeiros volumes são reais assentes em memórias da tia Graça, uma senhora com 100 anos, cuja mente está bem lúcida. Mas a escritora é bastante objectiva nos seus propósitos. Esta acaba por não ser uma mera história desta família, esta torna-se a História de qualquer família portuguesa, do que somos, da nossa mentalidade e do nosso destino.
Estamos perante uma reconstrução brilhante dos últimos duzentos anos da nossa História, no entanto não se pense que essa reconstrução é apenas de acontecimentos históricos.
O segundo grande motivo de interesse, é a reconstrução das mentalidades, da evolução das mesmas, sobretudo no que concerne à mulher, aliás, tenho a certeza que um dos grandes propósitos é a da expressão da evolução feminina na sociedade portuguesa, da emancipação das mulheres, até porque a maior parte dos grandes personagens desta tetralogia são, precisamente, mulheres.
A saga familiar de Luísa Beltrão é deveras tocante, contagiante e de leitura compulsiva. Facilmente deparamo-nos com situações familiares e situações que ouvimos aos nossos avós e pais. Tudo se desenrola de uma forma natural.
Os livros devoram-se com imenso prazer, ficando no fim um sentimento de saudade por termos de deixar aqueles personagens, mas e ao mesmo tempo, fica um sentimento de satisfação por termos conhecido em personagens vivas, a História recente do nosso país, dos nossos antepassados.
Uma obra-prima da literatura portuguesa, imprescindível, sem dúvida das melhores obras que li até à data e uma obra que nos ajuda a perceber quem somos e porquê o somos.
OPINIÕES POR TÍTULO - 158 Obras
1001 Livros para Ler antes de Morrer
A
Afonso, o Conquistador
Águia do Império (A)
Alice no País das Maravilhas
Amante de Lady Chatterley (O)
Amor em Tempos de Cólera
Ana Karenina
Anjos e Demónios
Ano da Morte de Ricardo Reis (O)
Asteca (Orgulho e Sangue Asteca)
Aventuras da Cadeira dos Desejos (As)
B
Benevolentes (As)
Bizâncio
Brumas de Avalon (As)
C
Caçadores de Mamutes (Os)
Caim
Canção de Tróia (A)
Canto dos Pássaros (O)
Cão como nós
Carteiro de Pablo Neruda (O)
Casa dos Budas Ditosos (A)
Catarina de Aragão
Cem anos de Solidão
Cinzas de Ângela (As)
Clã do Urso das Cavernas (O)
Codex 632 (O)
Conde de Monte Cristo (O)
Cônsul Desobediente (O)
Contos de Andersen
Crime do Padre Amaro (O)
Crime e Castigo
Crónica de uma morte anunciada
Crónicas do Senhor da Guerra
D
Da História da Destruição de Tróia
Darwínia
David Copperfield
Demanda da Relíquia (Em)
Desgraça
Diário de Bridget Jones (O)
Dissolução
Dom Quixote
Drácula
Druidas
Duas Irmãs, Um Rei
E
Eça de Queiróz - A Vida Privada
Ensaio sobre a Cegueira
Ensaio sobre a Lucidez
Espada de Átila (A)
Estrada (A)
Evangelho Segundo Jesus Cristo (O)
Equador
Eu, Cláudio
Eu, Lucifer
Eurico, o Presbítero
Extraordinárias Aventuras da Justiça Portuguesa (As)
F
Fábulas de La Fontaine
Fantástica Aventura dos Anões da Lua (A)
Fio da Navalha (O)
Filha de Deus (A)
Filha do Capitão (A)
Filho de Deus
Filipa de Lencastre
Fogueiras de Deus (As)
Fúria Divina (A)
G
Guerra e Paz
Guerra dos Trono (A)
H
Hamlet
Homem Duplicado (O)
Hussardo (O)
I
Ilha do Tesouro (A)
Insaciável Homem-Aranha (O)
J
Jack, o Estripador
Jane Eyre
Jogador (O)
K
Kafka à Beira-Mar
L
Lista de Schindler (A)
Lixo
Lolita
Longa Caminhada (A)
Luz e Sombra
M
Macbeth
Madame Bovary
Maias (Os)
Mais Bela História da Terra (A)
Memória das Minhas Putas Tristes
Memórias do Livro (As)
Memorial do Convento
Meridiano de Sangue
Messias (O)
Meus Problemas (Os)
Mil e Uma Noites (As)
Mistério de Colombo Revelado (O)
Monte dos Vendavais (O)
Mulheres de Mozart (As)
Mulheres do Meu Pai (As)
Mundo é Curvo (O)
Museu Britânico Ainda Vem Abaixo (O)
N
Nação Crioula
Não há lugar para divorciadas
Não Sei Nada Sobre o Amor
Natal do sr. Scrooge
Noite do Tamarindo (A)
Noiva Prometida (A)
Nome da Rosa (O)
Nossa Senhora de Paris
Novos Mistérios de Sintra (Os)
Número de Deus (O)
O
Olhai os Lírios do Campo
Oliver Twist
P
Paixão em Florença
Pecado de Darwin (O)
Pêndulo de Foucault (O)
Pequenas Memórias (As)
Pequeno Livro do Grande Terramoto (O)
Perfume (O)
Perfumista (O)
Pilares da Terra
Planícies de Passagem
Portugal, Hoje - O Medo de Existir
Primo Basílio (O)
Processo das Bruxas de Salem (O)
Profissão de Carrasco (A)
Proibido
R
Rebecca
Rapaz Perdido (O)
Rei Lear
Relíquia (A)
Remorso de Baltazar Serapião (O)
Retrato de Dorian Gray (O)
Roma
Romeu e Julieta
S
Saga de um Pensador (A)
Sangue de Cristo e o Santo Graal (O)
Servidão Humana
Shalimar, o Palhaço
Sinos do Ano Novo (Os)
Sombra do Vento (A)
Sputnik, Meu Amor
Stonehenge
T
Terapia
Terra Bendita
Terror (O)
Tigre Branco (O)
Três Mosqueteiros (Os)
Trilogia de Nova Iorque
Trilogia Suja de Havana
U
Último Távora (O)
Um Amor em Tempos de Guerra
Um Deus Desconhecido (A)
Uma Campanha Alegre
Uma Criança Chamada Coisa
Uma História Privada
V
Vale dos Cavalos (O)
Vendedor de Sonhos (O)
Vida de Pi (A)
Vida num Sopro (A)
Vida Sexual de Catherine M.
Vinhas da Ira (As)
Viver para Contá-la
Viriato, o Filho Rebelde
Voz da Terra (A)
OPINIÕES POR AUTOR
A
Adiga, Aravind (1)
Aguiar, João (1)
Alegre, Manuel (1)
Auel, Jean M. (4)
Auster, Paul (1)
B
Beltrão, Luísa (2)
Blyton, Enid (1)
Brahie, André (1)
Brontë, Emily (1)
Brown, Dan (1)
Brown, R. Lester (1)
Buck, Pearl S. (1)
C
Carroll, Lewis (1)
Coelho, Catarina (1)
Coetzee, J.M. (1)
Cury, Augusto (2)
D
D.H. Lawrence (1)
Darnton, John (1)
Delarue, Jacques (1)
Dickens, Charles (4)
Dumas, Alexandre (2)
Duncan, Glen (1)
E
Ecco, Umberto (2)
F
Fanha, José (1)
Fielding, Helen (1)
Follet, Ken (1)
Frígio, Dares (1)
G
Gil, José (1)
Graves, Robert (1)
H
Hugo, Vítor (1)
I
J
Jennings, Gary (1)
K
Keneally, Thomas (1)
L
Lawhead, Stephen (1)
Lodge, David (2)
Louro, Sónia (2)
Llymellyn, Morgan (1)
M
Mãe, Walter Hugo (1)
Machen, Arthur (1)
Magalhães, Júlio (1)
Martel, Yann (1)
Martin, R.R. (1)
McCarthy, Cormac (3)
McCourt, Frank (1)
Mestre, Joaquim (1)
Murakami, Haruki (2)
N
Norton, José (1)
O
P
Pelzer, Dave (2)
Perdue, Lewis (1)
Pinheiro, Júlia (1)
Q
Queirós, Eça de (5)
R
Rawicz, Slavomir (1)
Real, Miguel (1)
Rinaldi, Ann (1)
Rushdie, Salman (1)
S
Sanson, C.J. (1)
Santos, Ana (1)
Santos, José Rodrigues dos (4)
Saramago, José (8)
Saylor, Steven (2)
Scarrow, Simon (1)
Sidhawa, Bapsa (1)
Smick, David M (1)
Starling, Boris (1)
Steele, Eric J. (1)
Steinbeck, John (2)
Stilwell, Isabel (1)
Stoker, Bram (1)
Suskind, Patrick (1)
T
Taponnier,Paul (1)
Tavares, Rui (1)
Tolstói, Leon (2)
U
V
Vários (2)
Veríssimo, Érico (1)
Vieira, Alice (1)
W
Welsh, Irvine (1)
Wilde, Oscar (1)
X
Y
Z
Zambujal, Mário (1)
sábado, 23 de junho de 2007
O Profeta, de Gibran Khalil Gibran
Gibran diz: “O Profeta é uma obra na qual eu penso há mil anos, é para mim um segundo nascimento e meu primeiro batismo, é o único pensamento que me torna digno de me por diante do sol. Esse profeta me colocou no mundo antes que eu tivesse concebido, ele me modelou antes que eu tivesse pensado em lhe dar forma e, enfim, ele me ordenou andar mudo no seu encalço, durante sete mil léguas, antes que ele parasse para me ditar suas tendências e suas intenções.”
O profeta cujo nome é Al-Mustapha, que significa “o bem amado e o eleito”, ora, “o bem amado” (que é também uma tradução da palavra Khalil) é um atributo dado a Abraão e, em seguida, a Jesus, enquanto que “o eleito” é um atributo de Maomé. O profeta de Gibran seria, então, o filho de todos os profetas do Oriente que o precederam?
Gibran tinha uma saúde muito frágil e, apesar disto, ele trabalhava com afinco, desenhava durante o dia e escrevia à noite. Seu coração fraquejou quando ele atingiu os 48 anos. Seu corpo foi transportado para o Líbano e enterrado num local escolhido anteriormente por ele: um antigo convento, situado ao pé da floresta dos cedros, pendendo para o vale santo, sua morada por toda a eternidade. Ali se encontra o Museu de Gibran, que reúne sua obra literária e artística.
Gibran influenciou de modo extraordinário a vida de milhões de pessoas, fazendo chegar ao mundo uma mensagem de reconciliação, de tolerância e de paz, de fraternidade, de perdão e auxílio mútuo, que devia ser a passagem da comunidade internacional para a aurora do terceiro milênio.
Em 1991, o Presidente George Bush declarou no seu discurso da inauguração do Memorial Gibran, na Avenida Massachusettts: “Este poeta escrevera um dia: ‘o amor é uma palavra luminosa, traçada por uma mão iluminada numa página de luz’ e, de minha parte eu digo: a mão é sua e nossos corações são a página sobre a qual esta palavra luminosa foi traçada”.
http://www.libano.org.br/pagina40.htm
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Bíblia Satânica, de Anton Szandor LaVey / Anton La Vey
O verdadeiro mago sabe que as estantes do oculto abundam de relíquias instáveis para alarmar mentes e corpos estéreis, jornais metafísicos de autoengano e inúteis livros de regras do misticismo oriental. Antigamente, o assunto da mágica satânica e filosofia foram escritos pelos olhos selvagens dos jornalistas do caminho da mão direita.
A velha literatura é o produto paralelo de cérebros ulcerdos pelo medo e frustração, escritos completamente desvinculados da assistência de quem realmente governa o mundo e quem, dos tronos infernais, dá gargalhadas de alegria.
As chamas do Inferno queimarão mais fortes incitadas por estes volumes de desinformação acumulada e falsa profecia.
Aqui você encontrará verdade - e fantasia. Cada um é necessário para o outro existir; mas cada um pode ser reconhecido pelo que é.
Aqui é conceito satânico de um verdadeiro ponto de vista satânico.
Os deuses do caminho da mão direita guerrearam e disputaram uma antiga época do Terra. Cada uma dessas divindades e seus respectivos ministros tentaram encontrar esperança em suas próprias mentiras. A idade de pedra do pensamento religioso pôs um tempo limitado ao grande plano da existência humana. Os deuses da esperança garganteada tiveram a sua saga, e seu milênio quase se tornou uma realidade. Cada um, com seu próprio caminho “divino” para o Paraíso, acusou o outro de heresias e falsa espiritualidade. O Anel de Nibelungen alcançou o curso derradeiro, mas somente porque quem o procurou pensou em termos de Bem e Mal - eles mesmos fazendo todo o tempo o Bem. Os deuses do passado se tornaram seus próprios demônios em condição de vida. Enfraquecidos, seus ministros jogam o jogo do demônio para encher seus templos e pagar a hipoteca dos mesmos. Aliás, eles têm estudado há tanto tempo a “honradez” e infelizes e incompetentes desastres fazem. Então, eles todos dão as mãos em unidade fraterna, e em seu desespero vão até Valhalla para seu último grande concílio ecumênico. “Uma apólice próxima da florescência do crepúsculo dos deuses.” “Os corvos da noite têm fluído adiante invocando Loki, que deixou Valhalla sem brilho com a marca do tridente do Inferno. O crepúsculo chegou. O brilho da nova luz nasceu da noite e Lúcifer ascendeu, uma vez mais para proclamar: “Esta é a época de Satã! Satã governa o mundo!” Os deuses da iniqüidade estão mortos. “Esta é o amanhecer da mágica e da esperança. A matéria prevalecerá e uma grande igreja será construída, consagrando o seu nome. Não muito distante, mostrará que a salvação do homem depende da sua própria contradição. E isto será revelado pela palavra da matéria e a vida será a preparação para todo e qualquer deleite eterno.
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sexta-feira, 22 de junho de 2007
Corpus Hermeticum + A Tábua de Esmeralda, de Hermes Trismegisto / Hermes Trimegistus / Hermes Trismegistus
O livro atravessou a idade média por meio de traduções e influências de alquimistas sírios, arábes e coptas, mas chegou ao seu formato atual graças aos esforços de ocultistas durante a renascença.
O livro que chegou até nossos dias é constituido principalmente de textos gregos escritos nos primeiros séculos da era Cristã. Seu conteúdo forma a base na qual se sustenta as principais cripto-sociedades conhecidas hoje como "Ordens Herméticas".
http://www.mortesubita.org
Hermes e a Tábua de Esmeralda: Hermes Trismegisto (trismegisto = 3 vezes grande) é identificado como sendo o deus egípcio Toth, que é uma representação do Poder Intelectual. Referências a ele já existiam nos tempos do filósofo Platão, por volta do ano 400 a.C. Diz a lenda que os preceitos de Hermes foram gravados em uma esmeralda, o que deu origem ao nome Tábua de Esmeralda. Os preceitos e ensinamentos de Hermes pautaram o trabalho dos alquimistas, que em seus trabalhos faziam referências à Tábua de Esmeralda pelo seu nome latinizado, que é Tábula Smaragdina. São preceitos metafísicos bastante avançados, mas complexos, de forma que só eram compreendidos pelos Iniciados. Do nome de Hermes derivou o termo "hermético", e "hermetismo" , que significam "aquilo que é fechado, restrito". Algo que é hermeticamente fechado significa inacessível. Ensinamentos herméticos são restritos aos Iniciados e pessoas comprometidas com determinada área do Ocultismo.
http://www.tutomania.com.br/
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Um Dia na Índia
- inauguração da exposição de fotografia Índia, da autoria de Ana Mouga Duarte. Este trabalho resultou de uma viagem que a autora realizou em 2006, período em que trabalhou como voluntária num projecto comunitário com crianças, utilizando, como ferramenta de comunicação, a pintura. Nessa viagem, Ana Mouga Duarte captou imagens das gentes, das suas tradições, do seu quotidiano. A exposição será inaugurada pelas 18.30 Horas e está patente até ao dia 14 de Julho.
- Atelier Um Dia na Índia, a realizar no dia de inauguração da exposição, para crianças entre os seis e os dez anos, orientado pela autora. Será realizada uma visita guiada à exposição, serão propostas várias brincadeiras com os diversos dialectos da Índia, aulas de yoga, de desenho e de pintura e serão lidos excertos do Ramayana (obras épicas).
quinta-feira, 21 de junho de 2007
A leitura e os adolescentes- uma proposta II
Os Rubaiyat, de Omar Khayyam / Omar Khayyan
Khayyam significa, em persa, fabricante de tendas; ele adotou esse nome em memória do pai que era fabricante de tendas.
Além de poeta Omar Khayyam foi matemático e astrônomo. Dos seus livros de ciência chegaram até nós o Tratado de Algumas Dificuldades das Definições de Euclides e as Demonstrações dos problemas de Álgebra. Em 1074, diretor do Observatório de Merv, fez a reforma do calendário muçulmano.
Rubaiyat é o plural da palavra persa rubai, e quer dizer quadras, quartetos. No rubai, o primeiro, o segundo e o quarto versos são rimados, o terceiro é branco.
Nesta “tradução”, não mantivemos a rima, nem a métrica “originais”.
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quarta-feira, 20 de junho de 2007
Plano Nacional de Leitura - actualização
Mas acrescentam-se muitos livros de autores portugueses e estrangeiros, alguns dos quais destinados, pelo menos segundo o critério etário, a adultos. Este contributo é relevante para dissipar a fronteira entre o livro para adolescentes (como um produto próprio, com um discurso fechado) e o livro para adultos. Igualmente, é de louvar que estes títulos não se consignem aos clássicos e se tenha procurado novos autores e diversos textos.
O Dhammapada
http://www.marcosbeltrao.net
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terça-feira, 19 de junho de 2007
Epopéias da Índia Antiga, de Swami Vivekananda
assembléia no Congresso das Religiões, reunido em Chicago, no ano de 1893, quando perante ela, exclamou:
"Eu vi Deus e conheci a verdade".
Quando ainda jovem, com aquele espírito irrequieto de universitário, trazia a mente cheia de dúvidas
torturantes e, qual borboleta afanosa, procurava aqui e acolá o néctar da Verdade, para acalmar os tumultos
que lhe iam n'alma e cujo denominador comum é esta interrogação milenar que desafia a mente humana
através dos séculos: Existe um Deus?
Procurando a solução desse insondável enigma, o jovem intelectual penetrou os emaranhados arabescos das
filosofias e religiões do mundo, tendo alicerçado as suas incansáveis investigações na cultura ocidental em
que também abeberou o seu anseio de conhecimentos.
Não obstante, continuou insatisfeito e enriqueceu o seu patrimônio intelectual com os inúmeros estudos e
observações que realizou, sempre aguilhoado por aquele mistério inquietante, até que um dia teve a ventura
de defrontar-se com um famoso filósofo, que lhe iluminou o espírito, levando-o à solução do Arcano,
conforme teve oportunidade de declarar, mais tarde, como delegado ao Congresso das Religiões.
Fruto dos seus incessantes estudos é este trabalho que, com prazer, oferecemos ao leitor e que constitui uma
verdadeira revelação do pensamento, da vida, dos estranhos costumes da Índia misteriosa, consubstanciados
nas "Epopéias da índia Antiga", onde a fábula, aliada a uma filosofia profunda, surpreende-nos com as
belezas incomparáveis de suas analogias e a doce singeleza de sua narração, que chega até nós como o diluído perfume dos seus templos longínquos...
O autor esclarece aos ocidentais o sentido das fábulas que apresenta, tendo tido a feliz cautela de estabelecer
confronto entre a natureza do espírito oriental e a do ocidental.
Desse cometimento deflui a vantagem de ficarmos conhecendo o pensamento que norteia o povo hindu,
principalmente sob o ponto de vista religioso:
“Nós, os hindus, como os cristãos, cremos em um Deus individual; nós, porém, vamos além e cremos que
somos Ele, isto é, que se manifesta em nós e que vivemos e estamos em Deus.
"Cremos que há um fundo de verdade em todas as religiões e a todas respeitamos. Porque a verdade neste
mundo é encontrada por adição e não por subtração.
"Quiséramos oferecer a Deus um ramo das mais formosas flores de todas as Religiões!" (Um dos ideais do
Círculo Esotérico).
Este, um dos admiráveis trechos que o leitor terá o prazer de apreciar, dentre os muitos com que o autor nos
brindou nesta obra que, sem exagero, podemos considerar como um admirável resumo da vida filosófica e
religiosa da Índia antiga.
Quando Grécia e Roma ainda não haviam despontado na história, como partícipes dos povos cultos, à sombra
do Himalaia floresciam brilhantes civilizações, que legaram aos pósteros os primeiros vestígios da filosofia e
as primitivas tradições religiosas.
Mas, não antecipemos, a fim de não furtarmos ao leitor o ensejo de saborear o que se desenvolve através
destas páginas, assegurando-lhe que delas colherá ótimos frutos, conhecendo os esplendores que se acham
ocultos no Ramayana, no Mahabharata, no Bhagavad Gita...
Onde, porém ficamos extasiados ante o espírito sereno e elevado do autor, aliás tão seu característico, é no
capítulo em que analisa a missão dos Grandes Instrutores: Krishna, Buda, Cristo, Ramakrishna,
demonstrando que a missão desses Irmãos Maiores foi originária de uma única Ponte, da qual partiram como
arroios de luz, para iluminar determinada face do globo, a fim de reerguer o espírito humano, prestes a
mergulhar nas trevas.
Se profunda foi a análise que fez de outros Instrutores, mais extensa e minuciosa foi a que versou sobre
Ramakrishna, seu Mestre, com quem privou durante longos anos, tendo a Ventura de receber os mais altos
ensinamentos, pessoalmente ministrados por esse grande pensador legando-nos, no presente trabalho, a
singela beleza de sua vida e de sua filosofia.
É, pois, com profunda reverência que evocamos o nome do autor, neste prefácio, e com imenso prazer que
entregamos ao caríssimo leitor estas páginas sadias, cônscios de termos dado mais um passo na senda dos
que escolheram a missão de servir.
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