sábado, 31 de janeiro de 2009
Firimfimfoca na Livraria Cultura (BSB)
Neste DOMINGO, 01 de fevereiro, às 17h, apresentaremos o espetáculo FIRIMFIMFOCA - Histórias de uma fada carioca, no AUDITÓRIO DA LIVRARIA CULTURA (CASA PARK - Brasília - DF). ENTRADA FRANCA!!!
No espetáculo músicas e histórias homenageiam a obra de Sylvia Orthof.
+ Informações pelos telefones 34104033.
Apareçam!!!
Quer saber mais sobre a firimfimfoca? Clique aqui!!!
Capoeira de surpresa!!!
A presença dos esportistas deixou nossa turma agitada. Já havíamos recebido um grupo de capoeiristas antes (veja aqui) mas eram todos adultos. Neste novo grupo, crianças e jovens seguiam as palavras do Professor Bruno Henrique, que aproveitou para falar um pouco da história da capoeira e das suas virtudes enquanto esporte e ação de cidadania. Foi ele o prmeiro a contar histórias naquela manhã. Depois, a roda foi aberta e todos fizeram a sua exibição - inclusive a Deysiane (de azul, à esquerda) que também foi aluna do grupo.
O tempo passou rapidinho. O Tino fez a mediação com o livro A PROMESSA DO GIRINO (Jeanne Willis, ilustrado por Tony Ross, Ática) que inova na sua editoração gráfica, em que a leitura se faz de cima para baixo e não da esquerda para a direita, e ao abordar de forma simples temas como a morte e a transformação que sofremos na vida. As crianças não desgrudaram o olho das ilustrações maravilhosas de Tony Ross e a última página deixou em todos um "- Ahhhhhhh..." saindo meio torto da boca.
Depois, ele ainda leu A Morte e o Paxá e A Morte e o Fujão, duas histórias do ótimo CONTOS DE MORTE MORRIDA (Ernani Ssó, com ilustrações de Marilda Castanha, Cia das Letrinhas). O livro apresenta uma narrativa fluente para quem conta e não assusta o ouvinte. Pode-se pensar que se trata de um livro de terror, mas cabe na estante dos contos de esperteza onde figuram outros ótimos livros sobre o tema como CONTOS DE ENGANAR A MORTE (de Ricardo Azevedo, Ática) e SETE HISTÓRIAS PARA SACUDIR O ESQUELETO (Angela Lago, Cia das Letrinhas). Não é fácil escrever sobre este tema e parecer original depois destes dois livros. Contos de Morte Morrida faz parecer simples. No livro de Ernani, vale ressaltar as ilustrações de Marilda Castanha. São de uma originalidade que encanta. Desde a morte usando snorkel embaixo d'água (reproduzida na capa e no miolo), passando ao quase imperceptível marcador de livros de ossinho na página 8. Na medida para olho guloso de criança. Hatuna Matata.
Alma e os Mistérios da Vida
Minha Opinião:
De facto, este livro revelou-se uma fabulosa surpresa!
Comprei-o na feira do livro no ano passado. Ao passar numa “casa editorial” da Oficina do Livro, o livro estava exposto em cima do balcão, tinha acabado de ser estreado, bastante fresco, até reluzia e tudo. Fez-me atrair como um íman. Lá fui pegá-lo, pondo-me a espreitá-lo, a folheá-lo e a decidir se devia comprá-lo ou não… Era tão tentador. Hesitei durante um bocado, porque não associava a Luísa Castel-Branco à figura de escritora, devido à sua profissão e aparência. Mas é claro que nunca devemos dar importância ao que a pessoa faz ou trabalha nem ao seu aspecto. Cada pessoa tem os dons escondidos e a aparência é sempre uma ilusão.
Afinal, o livro fez-me ver quem era a Luisa Castel-Branco. Fiquei a vê-la de outra perspectiva, ou seja, esta figura pública conquistou a minha grande admiração!
Já o devia ter pegado, há mais tempo, imediatamente depois de o ter comprado, o que não fiz. Ali ficou o livro a aguardar que eu o pegasse, o pobre do livro quase como que abandonado e esquecido, a apanhar pó, mas graças aos comentários dos outros, fizeram-me convencer de vez. Ainda não entendi como é que pude hesitar tanto… Mas foi o que aconteceu.
A leitura, deixa-me vos dizer, deliciou-me como uma música de embalar, desde o princípio até ao fim. Muitas vezes, deixava-me a saborear as palavras ou a mastigar mentalmente o açúcar das palavras.
A história começa com Alma, desde o seu nascimento até à sua morte. É definitivamente a história da Alma e os seus mistérios. Ela era invulgar e, no entanto, muito especial. Não quero revelar quem foi esta Alma de cabelos ruivos… É o segredo do livro que só a leitura irá desvendar! Depois há a Dona Sofia, uma mulher fidalga que a cuidou como se fosse sua filha, achei a relação entre elas tão profunda e tão intensa que me tocou de tal maneira. Elas eram demasiado parecidas e mulheres excepcionais, inteligentes e de espírito aberto.
A autora descreveu tão bem os sentimentos, vestiu-os de metáforas ricas mas leves e doces, fez com que eu sentisse todos os sentimentos (da Alma, da Dona Sofia, entre outras personagens femininas) à flor da pele. Amor, felicidade, ódio, tristeza, medos…
Para finalizar, eu diria que este livro é acerca de mulheres, desde as camponesas às fidalgas, naquele tempo de Ditadura. Fala um pouco da PIDE ou refere alguns pontos da Ditadura, mas muito fugazmente como pano de fundo.
Adorei simplesmente! Um livro magnífico!
Os meus parabéns, em forma de estrelas, à Luísa Castel-Branco!
Classificação: 5/5 (DELICIOSO!)
Outras opiniões:
As leituras da Fernanda (olha, no decorrer da leitura, sublinhei a lápis algumas frases que mais me marcaram e verifiquei agora que são as mesmas que as tuas, fiquei como se diz “sem fala”, toda arrepiada! Assustas-me a valer! :P)
sexta-feira, 30 de janeiro de 2009
Índice (Autores)
A
Abha Dawesar
Agatha Christie
Alessandro Baricco
Alice Hoffman
Amitav Ghosh
Andrew Davidson
Ángela Becerra
Anne Bishop
Anne McCaffrey
Anthony Bourke & John Rendall
Anthony Burgess
Antoine de Saint-Exupéry
Antonio Garrido
Antonio Skármeta
Aravind Adiga
Arthur Conan Doyle
Arturo Pérez-Reverte
B
Ben Sherwood
Bernhard Schlink
Bram Stoker
Bruce Holland Rogers
Brunonia Barry
C
Carlos Ruiz Zafón
Catarina Coelho
Cecelia Ahern
Charlaine Harris
Charles Frazier
Charles Martin
Charles R. Cross
Charmian Hussey
Chico Buarque
Christopher Priest
Colleen McCullough
Cormac McCarthy
D
Daniel Pennac
Daniel Silva
Danny Scheinmann
Daphne du Maurier
David Lodge
David Soares
David Wroblewski
Deborah Smith
Diana Gabaldon
Donna Woolfolk Cross
Dorothy Koomson
E
Eça de Queiroz
Elizabeth Chadwick
Elizabeth Hickey
Elizabeth Kostova
Emily Giffin
Emma Darwin
F
Fábio Ventura
Fabio Volo
Fédor Dostoievski
Florencia Bonelli
Frank McCourt
Franz Kafka
F. Scott Fitzgerald
G
Gabriel García Márquez
Gary Jennings
Geoff Ryman
George Orwell
George R.R. Martin
Guillaume Musso
Guy Gavriel Kay
H
H.G. Wells
Harlan Coben
Harper Lee
Haruki Murakami
Hélder Macedo
Herman Hesse
Hugh Laurie
I
Ian McEwan
Ignacio del Valle
Ildefonso Falcones
Isabel Stilwell
Italo Calvino
J
J.K. Rowling
J.M.G. Le Clézio
J.R.R. Tolkien
Jacqueline Carey
Jacquelyn Mitchard
Jane Austen
Janet Paisley
Jean-Pierre Luminet
Jeanne Kalogridis
Jennifer Egan
Jenny Tomlin
Joann Sfar
João Tordo
Jodi Picoult
Jorge Amado
José Gil
José Rodrigues dos Santos
José Saramago
J. R. Moehringer
Julia Navarro
Juliet Marillier
Junot Díaz
K
Karen Marie Moning
Kate Morton
Kate Mosse
Keith Donohue
Ken Follett
Khaled Hosseini
L
Laurentino Gomes
Lesley Pearse
Lídia Jorge
Linda Howard
Luis Sepúlveda
Lydia Gouardo
M
Madeline Hunter
Margaret George
Maria João Lopo de Carvalho
Maria V. Snyder
Mario Puzo
Mark Twain
Martina Cole
Martin S. Braun
Mary Lawson
Mary Shelley
Matilde Asensi
Megan Whalen Turner
Michael Hastings
Miguel Torga
Mohammed Hanif
Muriel Barbery
N
Neil Gaiman
Nick Cave
Nicky Pellegrino
Nora Roberts
Nuno Markl
O
Orhan Pamuk
P
Patrick Modiano
Patrick Rothfuss
Patrick Süskind
P.C. Cast + Kristin Cast
Pedro Sena-Lino
Penny Vincenzi
Philippa Gregory
Phillip Pullman
Pierre Boulle
Q
R
Rachael King
Rachel Cusk
Ray Bradbury
Ricardo Menéndez Salmón
Richard Yates
Robert James Waller
Robert Jordan
Robert Wilson
Roberto Saviano
Robin Hobb
Rosa Montero
Rosamunde Pilcher
Ryu Murakami
S
Sam Savage
Sandra Carvalho
Sandro Veronesi
Sarah Addison Allen
Scott Smith
Sofia Marrecas Ferreira
Stephenie Meyer
Sue Monk Kidd
Susan Vreeland
Sveva Casati Modignani
T
Tiago Rebelo
Titania Hardie
Tom Sharpe
U
Umberto Eco
V
Vergílio Ferreira
Victoria Hislop
Vikas Swarup
Vladimir Nabokov
W
Will North
Wm. Paul Young
X
Y
Z
Índice (Livros)
333
1808
3 Vidas (As)
A
Alex 9 - A Guardiã da Espada
Anel Oculto
Ano da Morte de Ricardo Reis (O)
Antes Que Seja Tarde
Apanhadores de Conchas (Os)
Aprendiz de Assassino
Aquele Verão em Paris
AR
Arlington Park
Arte de Matar Dragões (A)
Até que o Rio nos Separe
Assassinato de Roger Ackroyd (O)
Aventuras de Tom Sawyer (As)
B
Baunilha e Chocolate
Beijo (O) - A Paixão de Gustav Klimt
Beijo do Highlander (O)
Belladonna
Bíblia de Barro (A)
Bichos
Bons sonhos, meu amor
Breve e Assombrosa Vida de Oscar Wao (A)
C
Cabana (A)
Caos Calmo
Carteiro de Pablo Neruda (O)
Casa Torta (A)
Caso das Mangas Explosivas (O)
Catedral do Mar (A)
Cego de Sevilha (O)
Cidadela Branca (A)
Cidades Invisíveis (As) - Crítica da Canochinha
Cidades Invisíveis (As) - Crítica do Menphis
Círculo do Medo (O)
Cold Mountain
Como um Romance
Confissões ao Luar
Contos
Contos de Beedle, o Bardo (Os)
Coraline e a Porta Secreta
Crepúsculo
Criança Roubada (A)
Crime no Expresso do Oriente (Um)
Crónica de uma morte anunciada
Cross Stitch (Outlander)
Cruel Abandono
Curious Case of Benjamin Button
D
Demanda do Dragão (A)
Despertar da Magia (O) - Crítica da Canochinha
Despertar da Magia (O) - Crítica da Cristina
Dezanove Minutos
Dez Figuras Negras (As)
Dia que Faltava (O)
Diário de Adão e Eva (O)
Dívida de Sangue
Doçura da Chuva (A)
Do Fundo do Coração
Drácula
Dragão Branco (O)
Duas Irmãs, um Rei - Crítica da Canochinha
Duas Irmãs, um Rei - Crítica da Cristina
Duas Torres (As)
E
Eclipse
E Depois...
Elegância do Ouriço (A)
Entre o Céu e a Montanha
Escolhi o teu amor
Escriba (A)
Espírito do Amor (O)
Estrada (A)
Estudo em Vermelho (Um)
Eu e as Mulheres da Minha Vida
Expiação - Crítica da Canochinha
Expiação - Crítica da Cristina
F
Fahrenheit 451
Fantástica Aventura dos Anões da Luz (A) - Em Busca de Sulti
Festim dos Corvos (O)- Opinião da Canochinha
Festim dos Corvos (O) - Opinião da Cristina
Filha da Minha Melhor Amiga (A)
Filhas do Graal (As)
Filipa de Lencastre
Fire Study
Firmin
Frankenstein - Crítica do Menphis
Frankenstein - Crítica da Canochinha
Fúria dos Reis (A) - Crítica da Canochinha
Fúria dos Reis (A) - Crítica da Cristina
G
Gabriela, Cravo e Canela
Gárgula (A)
Glória dos Traidores (A) - Crítica da Canochinha
Glória dos Traidores (A) - Crítica da Cristina
Gomorra
Guerra dos Tronos (A) - Crítica da Canochinha
Guerra dos Tronos (A) - Crítica da Cristina
H
Harry Potter and the Deathly Hollows
Há Vida em Markl
Heavier Than Heaven
Herdeiro de Sevenwaters (O)
História de Edgar Sawtelle (A)
Historiador (O)
I
Ilha (A)
Ilha das Trevas (A)
Ilha das Três Irmãs (A)
Instruções para Salvar o Mundo
Intocáveis (Os)
Invasão de Privacidade
Irmandade do Anel (A)
J
Jardim Encantado (O)
Jogo da Verdade (O)
Jogo de Mãos
Jogo do Anjo (O)
Jogos de Sedução
Jóia Perdida
K
Kafka à Beira-Mar
Kushiel's Avatar
Kushiel's Chosen
Kushiel's Dart
L
Labirinto da Rosa (O)
Labirinto Perdido (O)
Laranja Mecânica (A)
Leão Chamado Christian (Um)
Leão Escarlate (O)
Leite Derramado - Crítica do Menphis
Leite Derramado - Crítica da Canochinha
Leitor (O)
Leões de Al-Rassan (Os) - Crítica da Canochinha
Leões de Al-Rassan (Os) - Crítica da Cristina
Lisboa Triunfante
Lolita
Lua Nova
M
Magic Study
Mágoas da Escola
Máquina do Tempo (A)
Marcada
Mar de Papoilas
Matemática do Amor (A)
Memórias de Cleópatras (As) - A Filha de Ísis
Menino Diferente (Um)
Meridiano de Sangue
Metamorfose (A)
Meu Amor Morreu em Bagdade (O)
Meu Triste Segredo (O)
Mil Novecentos e Oitenta e Quatro
Mil Sóis Resplandecentes
Morte de Bunny Munro (A)
Morte no Nilo
Música das Borboletas (A)
Muralha de Gelo (A) - Crítica da Canochinha
Muralha de Gelo (A) - Crítica da Cristina
N
Na Sopa de Miso
Natália
na tua face
No Café da Juventude Perdida
Noiva Italiana (A)
Nome da Rosa (O)
Nome do Vento (O)
Nunca Me Esqueças
Nunca Te Perdi
O
Ofensa (A)
Olho do Mundo (O)
Orbias - As Guerreiras da Deusa
Orgulho Asteca
Orgulho e Preconceito
Outras Cores
P
Padrinho (O)
Paixão de Artemísia (A)
Palomar
Papisa Joana (A)
Pássaros Feridos - Crítica da Canochinha
Pássaros Feridos - Crítica da Cristina
Pedaços de Ternura
Penúltimo Sonho (O)
Pequeno Herói (O)
Pequenos Gestos de Amor Eterno
Pequenos Mistérios
Pilares da Terra (Os) - Vol. I
Pilares da Terra (Os) - Vol. II
Planeta dos Macacos (O)
Poço das Sombras (O)
Poison Study
Pomba (A)
Pontes de Madison County (As)
Por Favor Não Matem a Cotovia
Portugal Hoje, o Medo de Existir
Príncipe de Fogo
Principezinho (O)
Principezinho (O) - Segundo a obra de Antoine de Saint-Exupéry
Professor (O)
Promessa (A)
PS - I Love You
Punhal do Soberano (O)
Q
Quarto Arcano (O) - O Anjo Negro
Quem Quer Ser Bilionário?
Quinta dos Animais (A)
R
Rebecca
Regresso do Rei (O)
República Nunca Existiu! (A)
Retrato de Mona Lisa (O)
Revolutionary Road
Rosa Rebelde (A)
Ruína (A)
Ruínas (As)
S
Saga das Pedras Mágicas (A)
Sangue Asteca
Sangue da Terra (O)
Sangue Fresco
Sebastian
Sede de Viver
Segredo da Casa de Riverton (O)
Segredo de Cibele (O)
Segredo de Copérnico (O)
Sem Sangue
Sétimo Selo (O)
Siddhartha
Silêncio dos Outros (O)
Sombra da Águia (A) - Crítica da Canochinha
Sombra da Águia (A) - Crítica do Menphis
Sombra do que Fomos (A) - Crítica da Canochinha
Sombra do que Fomos (A) - Crítica do Menphis
Sombra do Vento (A)
Sputnik, meu amor
Stardust
T
Teias de Sonhos
Tempo dos Amores Perfeitos (O)
Tempo dos Imperadores Estranhos (O)
Terceiro Passo (O)
Thief (The)
Tigre Branco (O) - Crítica do Menphis
Tigre Branco (O) - Crítica da Canochinha
Tormenta de Espadas (A) - Crítica da Canochinha
Tormenta de Espadas (A) - Crítica da Cristina
Traficante de Armas (O)
Trilogia "A Chave"
Trilogia "Três Irmãs"
Trilogia "Mundos Paralelos"
U
Último Catão (O)
V
Vale dos Segredos (O)
Velho que lia romances de amor (O)
Vento Assobiando nas Gruas (O)
Vida em Surdina (A)
Vida num Sopro (A)
Vida Secreta das Abelhas (A)
W
Wilt
X
Y
Z
O secretismo dos de Bilderberg
O clube clássico corresponde à ideia e imagem daqueles lugares selectos onde os senhores se reuniam para conversar, beber, jogar, ou ler, entre o mais – que até podia, esse “mais”, constituir a razão de ali se juntarem os “Carlos” e não os “pensadores”.
Sim, porque sob o signo dos nomes de baptismo se constituíram agremiações, como também na adesão a nome e princípios de altos filósofos, políticos, sociólogos, etc.. E, claro, juntam-se pessoas à sombra da actividade política – a forma partidária é a preferida –, da economia, da actividade profissional – e aí chamam-se sindicatos.
Associações em queda, estas – os sindicatos –, em resultado de uma actividade e influência vertiginosas imprimidas pelos vários clubes que reúnem as vontades, desejos e forças dos principais oponentes – os patrões, os influentes da economia de mercado, os políticos que concebem a sociedade organizada em padrões capitalistas. Ou seja, em que o primado é o do dinheiro, o dos detentores da sociedade.
Os clubes, sob esta designação ou não, que congregam a vontade dos “trutas” – os que podem, querem e mandam – seguiram em direcção e velocidade diferentes. Os “grandes” do mundo, os nomes sonantes da economia, política, sociedade, multiplicaram os seus grupos de discussão, mais ou menos visíveis, mais ou menos ostensivos. Por sectores, por regiões, e até, a nível mundial.
“Em 1954, os homens mais poderosos do mundo reuniram-se pela primeira vez sob os auspícios da Coroa holandesa e da família Rockfeller no luxuoso hotel Bilderberg, na pequena cidade holandesa de Oosterbeek”, assinala Daniel Estulin nesta análise ao clube que tomou o nome do hotel de lançamento.
Aqui temos um exemplo de como o “global” de hoje aparece como uma declinação do “mundial” de ontem, por conveniência dos participantes. Embevecidos por essa demonstração de união e força, os poderosos do mundo que então havia logo deliberaram repetir a dose, ano a ano, e em local de não menos luxo – grande quer-se grande em tudo. Afinal, a lista de comparências comporta cargos de presidentes dos maiores países do mundo, primeiros-ministros, banqueiros internacionais, generais e outros que tais.
Tinham razão, de certo modo, porque representavam as regiões que realmente detinham o poder e estavam em condições de discuti-lo, avaliá-lo, planeá-lo, influenciá-lo. Mas cá para fora, logo à primeira, acharam melhor manter a discrição: o que eles pensam do mundo e do melhor modo de o dominarem não é assunto para cair no domínio (do) público. Afinal, o segredo é a alma do negócio para todos.
O autor desta obra foi um dia levado a interessar-se pelos de Bilderberg, fórum de discussão precursora de reuniões regulares, e mais abertas, como a de Davos, do G-8 (que reúne um número maior ou menor de grandes países do planeta, conforme o tema e a preocupação), ou a Trilateral. Alguns deles com objectivos, motivações e leituras da situação que pouco se distinguem.
Uma das características dos encontros clubísticos de Bilderberg que mais desafiou Estulin foi o silêncio final que os rodeava. Era como se nada se tivesse passado. “É certamente curioso que não haja um único agente na indústria da comunicação social a considerar que um encontro de tais figuras, cuja opulência ultrapassa em muito a riqueza combinada de todos os cidadãos dos EUA, seja digno de menção, quando uma deslocação de qualquer um deles sozinho chega a passar na televisão”, escreve na introdução do livro.
Durante 15 anos de investigação – “trabalho de uma vida” –, Estulin foi penetrando “as camadas de segredo” que constituem o grupo de Bilderberg, com apoio do que chama “objectores de consciência”, lá dentro, e os membros do clube, cá fora. E assim foi cimentando a opinião de que este clube é uma ameaça: “Cada nova medida, vista por si só, poderá apenas parecer uma ligeira aberração, mas todo um conjunto de mudanças, parte de um contínuo, constitui uma mutação tendente à escravatura total”, avalia.
E tudo isto porque, entende o autor, os ideais da primeira reunião ficaram para trás e o clube tornou-se “um governo-sombra a nível mundial que decide no maior sigilo, em reuniões anuais, como executar os seus planos”. Mais, não aceita intromissões, e Estulin relata mesmo o que tudo indica ter sido uma tentativa de o fazerem descer um arranha-céus de Toronto pela caixa do elevador – sem cabina nem pára-quedas.
Seria o preço, a ter morrido, do incómodo causado por ter começado a arranhar a porta dos senhores. Seria o preço de saber alguma coisa do que é o Bilderberg por dentro. Mas ele sobreviveu e pode agora lembrar que não faltam motivos de debate e reflexão a quem entende que há sempre “necessidade de mudança de regime algures no mundo – quer para manter um estado providência quer para corrigir circulações de capital desestabilizantes”.
Em 1954, o mundo procurava os caminhos da reconstrução, mas os senhores da paz estabelecida sobre a derrota alemã não esqueciam a Grande Depressão como exemplo de uma crise económica grave, que podem ser evitadas “se houver líderes responsáveis e influentes a gerir os acontecimentos mundiais por detrás da sua postura pública necessária”. Era esta a crença aprovada pelo Príncipe Bernardo dos Países Baixos, e foi por isso que lhe encomendaram a reunião.
O historial do grupo, possível de ser conhecido, é um dos principais aliciantes do livro. Estulin conta o que sabe da estrutura e funcionamento da organização, e do que constitui motivo de discussão e análise, seguindo os ditames da actualidade.
A título de exemplo, vejamos como em 2006 a questão do petróleo constituía motivo de discussão no seio dos convivas da reunião realizada em Otava, Canadá. Nesse ano, a par da energia, as cabeças estiveram motivadas pelas relações europeias e americanas, Rússia, Irão, China, Médio Oriente, terrorismo e imigração.
Mas seriam o petróleo e o gás natural a centrar as atenções: “Será que temos, pelo menos, mais cem anos de reservas de petróleo, um bom amortecedor, enquanto procuramos uma solução exequível?”, perguntavam-se os convivas, no Hotel Brookstreet, face à finitude dos recursos conhecidos.
Uma angústia entre outras atravessava as discussões, as conversas: seriam fiáveis os dados conhecidos sobre as reservas ainda existentes? Depois, dada a inevitabilidade do seu esgotamento, quaisquer que sejam as suas dimensões, “o fim do petróleo traduzir-se-á no fim do sistema financeiro mundial?”
Dúvidas dilacerantes, estas, numa altura em que a Goldman Sachs (“outro actor a tempo inteiro da elite Bilderberg”) aumentava os intervalos expectáveis do preço do petróleo no ano 2005-2006 da casa dos 55-80 dólares então para 55-105. Mas os Bilderberg, nessa reunião, já viviam no horizonte dos 150 dólares por barril. Chegar-se-ia a esse número em 2008.
O mesmo com a Reserva Federal Americana: agigantavam-se os receios com a bolha dos fundos americanos e adivinhava-se o fim trágico da tanta especulação. “O problema é que, se agora os preços elevados do petróleo desencadearem um processo inflacionário, esta bolha poderá rebentar, causando perdas importantes aos investidores, especialmente o sector da banca e os donos de fundos de capitais de risco, despoletando pelo caminho crises financeiras tão devastadoras em âmbito e magnitude quanto a crise asiática de 1997”, assinala Estulin, entre as conclusões da reunião de há três anos.
Afinal, os poderosos do mundo estavam avisados, e certamente não eram eles quem andava por aí a injectar os biliões que se volatilizaram na crise que atravessamos. Volatilizaram?
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Daniel Estulin
O Clube de Bilderberg
Publicações Europa-América, 23,90€
Livro de Poesias Infantis: Castelo de Letrinhas
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DUENDES
Andam duendes à solta
.
Autor: VÍTOR CINTRA
Do livro: RELANCES
A Alquimia Interior Taoísta, de Sun Tun
Esta antiga reprodução ilustrando o método de alquimia interna foi provavelmente
originariamente desenhada por um Taoísta altamente empreendedor do período da Dinastia
Tang da China (7o. século C.E.). Este foi um período áureo da alquimia interna, com muitas
escolas Taoístas e Chan Budistas (a mistura de ensinamentos Tao-Budistas conhecida
depois como “Zen” no Japão), e mosteiros que recebiam apoio imperial. Muitas dinastias
depois, ela foi descoberta por um adepto Taoísta que adicionou esta inscrição no final do
mapa:
“O mapa original foi encontrado pendurado numa biblioteca nas Altas Montanhas de
Pinheiros onde permaneceu escondida das vistas do público por muitas centenas de anos.
Talvez o diagrama do mundo interior escondido dentro do nosso próprio corpo fosse muito
profundo para ser compreendido pelo mundo exterior. O mapa original foi claramente
desenhado e impresso, então foi facilmente reimpresso depois que a sua importância foi
percebida. Quando eu o vi pela primeira vez, eu decidi que era muito precioso para não ser
compartilhado com todo mundo. Então eu modestamente ofereço para o mundo esse
espírito”.Sun Tun
Para os admiradores de George R. R. Martin
As imagens foram retiradas daqui. Bom fim-de-semana e boas leituras para todos...
O Meu Amor Morreu em Bagdade
Este livro interessou-me, logo à partida, pela experiência profissional do autor, face à minha formação académica enquanto jornalista. A aventura a que Michael Hastings se propôs trouxe-lhe, no entanto, dissabores que o título do livro revela de imediato. Nesse sentido, poder-se-à pensar que há pouco a descobrir, mas a verdade é que as cerca de 200 páginas escondem acontecimentos e emoções cativantes. O meu Amor morreu em Bagdade é um relato das memórias do autor, muitas delas traumáticas, e, por isso, inevitavelmente, não pude deixar de o comparar com Um Coração Poderoso, de Marianne Pearl, que se centra também no sofrimento pessoal. Contudo, o primeiro cria um maior entrosamento entre o leitor e o autor, transformando a leitura quase numa conversa a dois.
Depois de quase dois anos de guerra, o repórter Michael Hastings decide ir atrás do seu sonho e partir para o Iraque em busca do seu furo jornalístico. O que ele não contava era apaixonar-se antes da sua aventura. A distância entre o Iraque e os EUA será uma dura prova ao amor entre o jornalista e Andi e marcará toda a história. De forma simplista, mas sentida, acompanhamos a relação amorosa de ambos ao longo dos dois anos que durou. A escrita simples e pouco trabalhada permite-nos acompanhar as suas discussões, os seus planos, as suas conversas como se ambos estivessem diante de nós. Daí que o final da obra, mesmo esperado, nos toque de forma comovente. De salientar que, sem reservas, o autor partilha com o leitor conversas íntimas que nos fazem compreender toda a experiência pela qual ele e Andi passaram, sem nunca se queixarem nem fazerem exigências um ao outro.
No entretanto, o seu dia-a-dia de trabalho naquela zona de conflito é também dado a conhecer. O leitor tem acesso a relatos sobre a vida no Iraque, pós-invasão americana, sob o ponto de vista dos invasores e dos invadidos. Tudo é contado ao pormenor, denotando-se algumas críticas à actuação do governo Bush. O interesse do livro deve-se também à forma quase fotográfica como o autor descreve acontecimentos que acompanhámos pela televisão, nomeadamente o enforcamento de Saddam Hussein, os ataques a mesquitas e o conflito entre xiitas e sunitas. Abstraindo-se da sua própria dor, Michael Hastings dá igualmente voz a muitas famílias face a uma realidade que muitos querem esquecer: o número exorbitante de mortos, sobretudo entre os soldados americanos, mas também de iraquianos.
7/10 - Bom
quinta-feira, 29 de janeiro de 2009
Encontros e despedidas
Encontros e despedidas, Maria Rita, in Maria Rita
Há coisas de que nunca falamos. Preocupamo-nos com as actividades de promoção, com os livros, com a receptividade dos públicos. Mas neste trânsito permanente conhecemos pessoas: bibliotecárias, professoras, mães, adolescentes e crianças. E a partilha vai muito além da leitura, chega à vida de todos os dias, às experiências, aos desabafos. Criamos laços de proximidade e distância, cumplicidades especiais, afectos. Podemos confessar a intimidade do nosso pensamento, porque estamos perto e longe ao mesmo tempo, não há lugar a cobranças nem quezílias. Todos somos livres para escolher as pessoas com quem empatizamos. Se promovemos leitura, é a promoção que nos dá o privilégio de conhecer a vida e as pessoas, de adensar emoções e afectos. Neste diálogo acontece a igualdade, a dedicação, a aprendizagem. Sem vida não há leitura, nem literatura, nem fruição. E nunca falámos disso.
Discursos de Sathya Sai Baba: TOLERÂNCIA - 02/08/58 – Ocasião: Viagens
Eu não tinha qualquer plano de falar-lhes esta tarde; mas certamente não preciso de preparação. Minha
Vontade (Sankalpa) e a realização dela são instantâneas. Sri Subbaramaiah falou há pouco de alguns
princípios importantes que devem nortear a vida, como o cultivo das virtudes, o desenvolvimento do
caráter, o controle do ódio, etc. Conselhos como este são dados de uma centena de palanques todos os
dias e as pessoas ouvem e partem; elas não praticam o que ouvem e, assim, as coisas permanecem
como estão. Isto acontece porque aqueles que dão muitos conselhos não seguem o que pregam; devem
eles mesmos ser o exemplo dos valores que ensinam. Como os homens cegos que descreveram o
elefante, eles descrevem as vantagens de adquirirmos virtudes e os benefícios de contermos o ódio mais
pelo que ouviram contar do que por sua própria experiência.
Hoje, há uma inquietação profundamente enraizada em cada indivíduo porque não há harmonia interior.
As normas de conduta para as castas e estágios da vida, que provêm de eras, prescrevem um tipo de
conduta; os livros que lemos prescrevem outra; a experiência fornece conselhos conflitantes. Mas a paz
depende da mente e da sua consciência do segredo do equilíbrio. O corpo é a hospedaria, o indivíduo é
o peregrino e a mente é o vigia. A mente procura por alegria; ela sente que a alegria pode ser obtida
neste mundo através de fama, riqueza, terras e propriedades, de outros indivíduos ou parentes; mais
ainda, ela constrói imagens de um paraíso onde há uma alegria mais intensa por um tempo maior;
finalmente, descobre que a alegria eterna, que nunca diminui, só pode ser obtida fixando-se na
Realidade de seu próprio Ser Interno, que é a própria bem-aventurança.
Lua Nova
"Será como se eu nunca tivesse existido"
Já terminei o segundo livro da saga Luz e Escuridão e só posso dizer que continuo a adorar - a tal ponto que quando acabei de o ler tive que correr à livraria mais próxima para comprar o terceiro volume (que já estou quase a terminar...). Continuo a não gostar da tradução que é péssima, dos erros ortográficos e da falta de palavras em algumas frases mas pela história faço um esforço.
Não achei esta parte da narrativa tão lamechas quanto a do volume anterior, talvez tal se deva ao facto de o nosso Edward Cullen estar ausente durante a maior parte da história. Pois é, neste ponto a história sofre uma reviravolta quando Edward decide que o melhor para Bella é que ele desapareça da vida dela de uma vez por todas. Com o desaparecimento do vampiro outros protagonistas entram em campo e as surpresas são mais que muitas. A acção aumenta bem como o suspense, por um lado temos Bella sem saber o que fazer e as visões de Alice a ajudar, por outro lado temos os Victoria e Laurent - vampiros sedentos - que não vão olhar a meios para deitar a mão ao fresco e floral sangue de Bella.
Posso então dizer que gostei muito mais deste volume da saga e que o recomendo vivamente a quem já leu o primeiro contudo, devo advertir que é preciso uma boa dose de paciência para enfrentar esta louca tradução (está bem pior que a do primeiro livro).
9/10
quarta-feira, 28 de janeiro de 2009
Como se convencem adolescentes a participar numa Comunidade de Leitores? - III
Em suma, o segredo para ter público numa conunidade de jovens leitores reside mais na relação previamente construída entre os adolescentes (muitas vezes ainda crianças, quando começam a frequentar a biblioteca), o espaço físico e as relações humanas que se estabelecem.
Quem ganhou aquele grupo não foi a divulgação na escola (embora continue a acreditar que não é contraproducente). Foi o contacto diário, o conhecimento que a Alexandra tem de cada um, e o facto de todos se sentirem em casa.
Se estarão os mesmos sete, no dia 11, só então saberemos. A partir de agora, a responsabilidade é minha, da minha capacidade de os entusiasmar, do seu interesse pelos livros escolhidos, da possibilidade de desenvolvermos projectos em conjunto. Sabemos que há entusiasmos que parecem inabaláveis e de repente se esfumam, como sabemos que há outros mais discretos que persistem. Mas já se prefigura uma resposta à questão inicial...
Questionário (IV)
Mais um questionário, desta vez da Lucie da Folha de Rascunho. Obrigado pelo tempo e pela paciência, Lucie!
1 - Como surgiu a ideia de criares um blog sobre livros?
Surgiu um pouco por acaso, quando eu e a ME (minha colega do blog) discutíamos as nossas leituras no msn… na verdade, eu e ela partilhamos leituras, trocamos livros, mas nem nos conhecemos pessoalmente!!
2 - És uma leitora rápida? Quantos livros lês, em média, por mês?
Pode dizer-se que sim! Se me entusiasmar com um livro sou capaz de o ler em poucas horas, seja em português, espanhol e, ultimamente, até em inglês! Quanto aos livros que leio por mês?! É difícil fazer uma média, tenho alturas de ler 2 por semana e alturas de arrastar um livro durante um mês, mas, assim por alto, talvez uma média de 3 por mês!!
3 - Qual é o teu livro preferido de sempre e porquê?
“Crónica do pássaro de corda” de Haruki Murakami, sem dúvida… porque tal como um relógio, a nossa vida tem um caminho a percorrer, mas, por momentos, permite-nos parar, por segundos, e mudar completamente um rumo!
4 - O que te leva a identificares-te com uma personagem/história?
Não sei dizer ao certo… já me identifiquei com personagens/histórias que nada têm a ver entre si, que nada têm a ver comigo, com quem sou!!! Acho que me vou identificando com os livros que vou lendo, com as personagens com que me vou cruzando, simplesmente!
5 - Género literário preferido e que livro recomendarias dentro do mesmo?
Sempre me achei uma pessoa que lia, sobretudo, romances, mas, bem vistas as coisas acho que o meu género literário é todo e qualquer livro que me cative! Recomendar livros?! Hummmm... prefiro não arriscar!!!
6 - O que achas das adaptações cinematográficas de livros?
Pessoalmente, quando gosto muito de um livro, faço por não ver as adaptações cinematográficas!! Mas já me aconteceu só ler um livro depois de ver um filme/série, por isso, acho que depende de cada caso!!
7 - Qual é a tua opinião sobre os e-books?
Tornam a literatura mais acessível, contudo, pessoalmente, não gosto particularmente deles… para mim, ler é um livro de verdade em que possa sentir as folhas, as possa dobrar, viver, por assim dizer!! Mas acho que os autores deviam apostar nos e-books como forma de divulgação porque se a pessoa gostar realmente da obra o mais provável será comprar o livro!!! Eu, por exemplo, do “A sombra do vento” e o “Juego del Ángel” tenho várias versões porque gosto imenso dos livros!
8 - Tens alguma ideia sobre o que deveria ser feito para aumentar os índices de leitura em Portugal?
Deixar de fazer da leitura uma “carga” para os mais novos, sobretudo!! Motivar para a leitura desafiando-os a ler, numa perspectiva não tanto educacional mas mais lúdica, de diversão!
9 - A leitura é uma paixão que nasce connosco ou está mais dependente de factores externos (muitos livros em casa desde a infância, etc.)?
Nasce connosco mas precisa de factores externos para se desenvolver e aprofundar, sem dúvida! Pessoalmente, livros em casa, eram apenas os da escola! Só descobri a paixão da leitura com 15 anos com uma professora que começou a emprestar-me livros que nada tinham a ver com as aulas… e desde aí é uma paixão florescente!!! Hoje em dia os mais pequenos da família recebem imensos livros meus e sabem que aqui no meu quarto encontram livros apropriados para eles!!! Tenho uma micro-biblioteca aberta a todos, onde se encontra de tudo um pouco, para todas as idades justamente para motivar à leitura!!!
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