O livro que acabei de ler, "As 3 vidas", de João Tordo, além de me ter proporcionado bons momentos de leitura, fez-me recordar, e talvez redescobrir, o prazer de ver uma arte muito esquecida, mas por mim sempre admirada, os artistas de rua, mas mais concretamente o funambolismo.
No livro, o funambolismo funciona, além de representar uma parte, ou talvez a maior razão de viver duma personagem, como uma metáfora, criada de forma inteligente pelo autor, entre as vidas das 3 personagens principais, ou seja, essas personagens vivem na corda-bamba, tal e qual um funâmbulo.
Chamam-se funâmbulos àqueles artistas, de corpos esguios e leves, que atravessam cordas de aço, de um lado para outro, por vezes com distâncias consideráveis do chão, que, passo a passo, desafiam os seus limites.
O funambolismo é uma arte que se poderá encontrar em todo o lado, e por toda a gente (quantas vezes não fizemos funambolismo, quantas vezes não andamos em cima de bancos ou de outras coisas como se fossemos funâmbulos a actuarem em seus espectáculos?), desde artistas de rua até aos circos, onde a tradição do funambolismo já é longínqua. E na própria Vida, será que não andamos a fazer funambolismo com o Tempo?
No livro, o funambolismo funciona, além de representar uma parte, ou talvez a maior razão de viver duma personagem, como uma metáfora, criada de forma inteligente pelo autor, entre as vidas das 3 personagens principais, ou seja, essas personagens vivem na corda-bamba, tal e qual um funâmbulo.
Chamam-se funâmbulos àqueles artistas, de corpos esguios e leves, que atravessam cordas de aço, de um lado para outro, por vezes com distâncias consideráveis do chão, que, passo a passo, desafiam os seus limites.
O funambolismo é uma arte que se poderá encontrar em todo o lado, e por toda a gente (quantas vezes não fizemos funambolismo, quantas vezes não andamos em cima de bancos ou de outras coisas como se fossemos funâmbulos a actuarem em seus espectáculos?), desde artistas de rua até aos circos, onde a tradição do funambolismo já é longínqua. E na própria Vida, será que não andamos a fazer funambolismo com o Tempo?
O livro retrata também a paixão de Camila pelo, talvez, mais famoso funâmbulo Philippe Petit. Este francês, que é o maior inspirador das façanhas desta personagem do livro, no dia 7 de Agosto de 1974, clandestinamente, conseguiu entrar dentro das Torres Gémeas e conseguiu atravessá-las por oito vezes, com um cabo de aço que pesava mais de 200 KG. Todo o plano foi concebido durante a construção das mesmas e quando a policia deu por isso, já Petit estava a meio da sua façanha, não o conseguindo impedir de realizar este grande desafio. Petit foi dos primeiros artistas de rua em Paris, tendo ido viver para os EUA, onde ainda hoje vive mas já reformado, para realizar o grande desafio da sua vida. Embora ainda tenha conseguído atravessar outros lugares, como por exemplo, andar entre a Torre Eiffel e o Pallais de Chaillot, foi a passagem entre as Torres Gémeas que o catapultaram para a fama. Aqui fica a notícia do telejornal da CBS relativamente a este acontecimento.
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