Editora: Saída de Emergência
Páginas: 448
ISBN: 9789728839932
Tradutor: Carlos Romão
Sinopse
Este é considerado pela crítica mundial como o melhor romance histórico sobre a desaparecida civilização Asteca e um dos melhores romances históricos do Séc.XX. Gary Jennings, mudou-se para o México e durante 12 anos investigou e viveu apenas para a sua criação: o Asteca, deixando-nos uma obra inesquecível. Gary era famoso por ser um dos escritores mais rigoros e com mais trabalho de pesquisa por trás dos seus romances.
Em 1530, depois de quase extinguir o povo Asteca pelas mãos de Hernán Cortés, o Imperador Carlos, Rei de Espanha, pede ao bispo do México que lhe faculte informação acerca da vida e dos costumes do povo Asteca. O bispo, frei Juan de Zumárraga, decide redigir um documento, baseado no testemunho de um ancião. Um homem humilde e submisso que vai chocar a moralidade e os preconceitos do mundo civilizado. O seu nome é Mixtli - Nuvem Obscura.
Mixtli, um dos mais robustos e memoráveis astecas, relata com detalhe toda uma vida: a sua infância, a mentalidade e os costumes do seu povo, o sexo e a religião, a sua formação e os seus amores, sempre tormentosos e trágicos. Esta é a sua empolgante e maravilhosa história, que representa o choque entre civilizações com formas inconciliáveis de ver o Mundo.
A História de Mixtli é, em grande parte, a história do próprio povo Asteca: épica e de uma dignidade heróica. Este é o princípio e o fim de uma colossal civilização.
Opinião
Há livros que nunca teria lido se não fossem as opiniões positivas que leio de colegas bloggers e no nosso fórum, e este é um bom exemplo. Depois do entusiasmo do Iceman e do Rui Bastos, a que se seguiram várias opiniões muito positivas lá pelo fórum, decidi finalmente pegar em "Orgulho Asteca", que é a primera metade do original "Aztec", a obra mais conhecida do escritor americano e que é fruto de 12 anos de pesquisa.
"Aztec" é um romance histórico que se inicia alguns anos depois da chegada dos espanhóis e que é composto dos relatos de um velho asteca, de seu nome Mixtli, que são enviados para o rei Carlos I de Espanha, para satisfazer o seu interesse e curiosidade relativamente aos costumes e história da civilização Asteca. Deste modo, Mixtli começa a narrativa da história da sua vida, que se entrelaça com a do povo a que pertence.
A pesquisa histórica presente neste livro é simplesmente notável; é uma autêntica viagem no tempo. Gosto muito de romances históricos e não sabia muito sobre a cultura azteca, por isso sem dúvida que este livro é uma grande mais-valia. Confesso que não tinha ideia do grau de desenvolvimento da sociedade azteca e não deixa de ser triste perceber que muito foi destruído pela ganância de conquista de terras e da intolerância religiosa dos espanhóis (e dos portugueses e outros povos também, noutros locais), mas a essa parte da história ainda não cheguei. Para além do aspecto cultural, o livro possui também uma grande dose de violência e sensualidade, que nunca se tornam gratuitas, mas que ajudam a compôr um retrato mais fiel dos costumes deste povo.
Em 1530, depois de quase extinguir o povo Asteca pelas mãos de Hernán Cortés, o Imperador Carlos, Rei de Espanha, pede ao bispo do México que lhe faculte informação acerca da vida e dos costumes do povo Asteca. O bispo, frei Juan de Zumárraga, decide redigir um documento, baseado no testemunho de um ancião. Um homem humilde e submisso que vai chocar a moralidade e os preconceitos do mundo civilizado. O seu nome é Mixtli - Nuvem Obscura.
Mixtli, um dos mais robustos e memoráveis astecas, relata com detalhe toda uma vida: a sua infância, a mentalidade e os costumes do seu povo, o sexo e a religião, a sua formação e os seus amores, sempre tormentosos e trágicos. Esta é a sua empolgante e maravilhosa história, que representa o choque entre civilizações com formas inconciliáveis de ver o Mundo.
A História de Mixtli é, em grande parte, a história do próprio povo Asteca: épica e de uma dignidade heróica. Este é o princípio e o fim de uma colossal civilização.
Opinião
Há livros que nunca teria lido se não fossem as opiniões positivas que leio de colegas bloggers e no nosso fórum, e este é um bom exemplo. Depois do entusiasmo do Iceman e do Rui Bastos, a que se seguiram várias opiniões muito positivas lá pelo fórum, decidi finalmente pegar em "Orgulho Asteca", que é a primera metade do original "Aztec", a obra mais conhecida do escritor americano e que é fruto de 12 anos de pesquisa.
"Aztec" é um romance histórico que se inicia alguns anos depois da chegada dos espanhóis e que é composto dos relatos de um velho asteca, de seu nome Mixtli, que são enviados para o rei Carlos I de Espanha, para satisfazer o seu interesse e curiosidade relativamente aos costumes e história da civilização Asteca. Deste modo, Mixtli começa a narrativa da história da sua vida, que se entrelaça com a do povo a que pertence.
A pesquisa histórica presente neste livro é simplesmente notável; é uma autêntica viagem no tempo. Gosto muito de romances históricos e não sabia muito sobre a cultura azteca, por isso sem dúvida que este livro é uma grande mais-valia. Confesso que não tinha ideia do grau de desenvolvimento da sociedade azteca e não deixa de ser triste perceber que muito foi destruído pela ganância de conquista de terras e da intolerância religiosa dos espanhóis (e dos portugueses e outros povos também, noutros locais), mas a essa parte da história ainda não cheguei. Para além do aspecto cultural, o livro possui também uma grande dose de violência e sensualidade, que nunca se tornam gratuitas, mas que ajudam a compôr um retrato mais fiel dos costumes deste povo.
Para além do factor histórico, a parte ficcionada deste livro prende o leitor e só nos dá vontade de virar página atrás de página. Apesar de longo, este livro tem raros momentos mortos e mantém-se sempre interessante. Para já estou a adorar, mas vou guardar a minha pontuação final para quando terminar a 2.º metade.
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