TRECHO:
INTRODUÇÃO:
O movimento espírita kardecista, ao surgir na segunda metade do século XIX, afirmou-se enquanto doutrina espiritual, filosófica e científica, centrada na relação com a morte, no contato sistemático e regular com os espíritos dos mortos, nas manifestações conscientes destes mesmos espíritos e nos ensinamentos por eles transmitidos. Foi um novo influxo segundo os princípios positivos da ciência de sua época. O movimento espírita sempre incentivou o estudo, a aquisição de novos conhecimentos, o aprimoramento intelectual, moral e a transformação do homem, enfatizando a realidade e a permanência da vida espiritual bem como a sua continuidade, antes e depois da morte do corpo físico, revestimento adensado constituído por matéria grosseira, vista como decorrência natural condicionada por fatores e limitações, biológicas, vivenciais e kármicas. Corpo Material de que se reveste o Corpo Espiritual.
É justamente a crença convicta e absoluta nestes pressupostos que permite manter e aprofundar o diálogo com seres que, em algum período, estiveram nesta terra “encarnados”.
Provavelmente devido ao fácil acesso às sociedades e instituições dedicadas a prática e ao estudo, os Centros, hoje em número crescente, e a farta literatura encontrada facilmente nos mais variados pontos, locais e livrarias (literatura esta de valor frequentemente questionável), pode o leitor iniciante, curioso ou o ocasional observador, deixar-se levar, iludido pela aparente simplicidade advindas de “palestras” e “literatura”.
É neste sentido que apresento, procurando adotar a forma mais simplificada e resumida possível, este estudo sobre os corpos sutis, segundo os milenares ensinamentos hinduistas e budistas e que, acredito, poderão ser de valia para ampliar os limites e conhecimentos sobre a natureza espiritual daquilo a que chamamos de existência, tanto “encarnada” como “desencarnada”.
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