Título: A Última Viagem do Valentina
Autor: Santa Montefiore
Chancela: Bertrand Editora
N.º de Páginas: 384
P.V.P.: 17,95 €
Sinopse:
Após o final da Segunda Guerra Mundial, um aristocrata excêntrico é assassinado no seu palazzo italiano. Vinte anos mais tarde, este crime por resolver toca a vida de Alba, uma rapariga que vive num barco em Chelsea, na década de 1960.
Entre estas duas épocas estende-se uma narrativa de amor, decadência e traição que conduz Alba até à costa de Amalfi, ao drama da guerra e à decadência da tragédia. O passado ressurge, revelando uma teia secreta de resistentes e nazis, de camponeses e condes e, no centro de tudo, uma fascinante e misteriosa mulher - a sua mãe.
Alba não irá investigar apenas um homicídio: investiga igualmente uma verdade proibida, e o que descobre no passado é doloroso, mas é a porta para o seu próprio futuro.
De escrita sensual e emotiva, Santa Montefiore apresenta assim um intemporal épico recheado de suspense e mistério que conduz o leitor até à aristocrática Londres e à Itália dos anos 40, quando a ascensão nazi singrava pela Europa.
A minha opinião
Alba é uma jovem rebelde que deseja descobrir, a todo o custo, a sua família materna. O romance de amor de seu pai, Thomas, e de sua mãe, Valentina, foi sempre encoberto por este, que nunca contou à filha a sua história de amor. Valentina morreu nova, tendo ficado Alba aos cuidados de Thomas e da sua madrasta, Margo, mas Alba nunca se deu bem com a sua mãe ‘adoptiva’ e com as suas meias-irmãs. Isola-se no barco Valentina, acabando por morar lá, tendo encontros fortuitos com três homens. Até que numa noite encontra debaixo da cama um retrato que nunca vira de sua mãe, desenhado pelo pai. A partir daí a sua vida muda radicalmente. Conhece Fitz por quem se vai apaixonar verdadeiramente, e enceta uma viagem a Itália para descobrir as suas origens. Lá descobre o passado da sua mãe, um passado que todos tentam esconder. Alba constata aí que a sua mãe, que idealizara cheia de virtudes, não foi assim tão casta. Santa Montefiore constrói uma excelente história que se divide entre os anos de 1945, (em plena Segunda Guerra Mundial, altura em que Thomas, então soldado britânico, conhece Valentina, habitante de uma pequena povoação italiana, Incantellaria), e 1971 data presente, quando Alba tem perto de 30 anos e decide descobrir a sua família italiana.
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