quarta-feira, 19 de agosto de 2009

A Grande Obra, de Frater Velado

TRECHO:
Introdução

A GRANDE OBRA (The Great Workmanship ou
simplesmente The Great Work) é uma das denominações
místicas mais usadas nos escritos das Ordens e
Fraternidades Esotéricas e Iniciáticas que operam em planetas da
Terceira Dimensão, como a Terra. Em conversas sobre Misticismo
e sobre Ocultismo, em palestras públicas e privadas e nos sites e
grupos de discussão da Internet que se apresentam como esotéricos
são constantemente feitas referencias à Grande Obra. Entretanto, se
alguém perguntar aos envolvidos nessas atividades interativas,
físicas e virtuais, o que significa exatamente e em que consiste a
Grande Obra provavelmente muitos, talvez mesmo a maioria,
simplesmente não saberão o que dizer. É mais ou menos como
falar de Deus: praticamente ninguém sabe dizer precisamente o
que é e do que se trata, tanto que existe aquela famosa passagem
em que o Buda dá três respostas diferentes para essa questão,
respondendo a três pessoas diferentes: “Sim, existe”, “Não, não
existe”, “Descubra você mesmo”. Isto se aplica igualmente à
Grande Obra, mas existe uma diferença: os que realmente
trabalham nela e para ela poderão pelo menos falar com
conhecimento de causa. Agora, no limiar da Nova Era Mental, é
apropriado falar um pouco sobre a Grande Obra, para que todos,
através dessa fantástica mídia que é a Internet, possam dela ter uma
idéia mais clara.

Inicialmente, para delinear um contorno superficial da Grande
Obra, capaz de ser compreendido por qualquer um, pode-se dizer
que ela é o conjunto do trabalho de todos os buscadores em
harmonização com a Mente Cósmica, que produz estes e é por eles
composta, na operosidade interativa que gera a Evolução
Universal. Esta é como uma imensurável pirâmide de pura luz que
estivesse (como de fato está) sendo erguida no Cósmico – dentro e
fora do Tempo – através das Eras e fora delas, por um exército incontável de trabalhadores bem intencionados, que são os
soldados da Sabedoria Sideral. Este é um exército que não se
dedica a combates nem trava lutas, armado unicamente de amor,
piedade, compaixão e solidariedade. Seu objetivo é produzir
crescente harmonia, para que a Evolução Universal possa se
processar de maneira cada vez mais homogênea. São usadas as
antiarmas, armas da antiluta. Uma das características da Dualidade
é o incessante apelo ao embate para definir um vencedor, um
vitorioso. Essa aparente glória é na verdade o oposto da verdadeira
glória, que é o resplendor da paz e da harmonia, do equilíbrio e da
elevação no contexto da Mente Cósmica. De um lado o apelo ao
embate desemboca no cenário dos Senhores da Guerra que fazem
da Terra um inferno de horrores e do outro a não-violência conduz
à seara dos Mestres – e tem-se ai, constituído, o Governo Oculto
do Mundo, que dirige os rumos da vida sobre a face da Terra. É no
meio de tal conflito que trabalham os operários terrestres
empenhados na Grande Obra.

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