A Suiça, o Ouro e os Mortos – A questão do ouro nazi é um livro de Jean Ziegler – autor suíço com uma extensa obra literária, antigo professor universitário e actualmente relator especial da Comissão dos Direitos do Homem das ONU – que conta, citando dados consubstanciados em números, a história da intervenção suiça durante a 2.ª Guerra Mundial.
Não é fácil fazer uma crítica literária a este género de livros onde não é a forma que interesse mais sim o conteúdo. Um livro repleto de dados, citações de relatórios e análise de contextos e personalidades representa um desafio enorme e de difícil concretização.
No entanto, e circunscrevendo-nos ao livro, é preciso dizer que o mesmo segue a linha deste autor, que normalmente se apresenta muito crítico face ao status quo vigente e dominante, o que dificulta o entendimento do leitor se o que está escrito representa ou não uma visão imparcial da realidade.
Outro dos problemas deste género de livros e de formas de exposição prende-se ainda com o facto de não existir direito ao contraditório. A forma taxativa como os factos são apresentados pode levar-nos a tomar conclusões precipitadas.
Neste livro em particular Jean Ziegler critica exaustivamente a política de falsa neutralidade da Suiça durante a 2.ª Guerra Mundial, acusando os governantes suíços, bem como os bancos deste país de terem financiado o esforço de guerra nazi, branqueando o ouro roubado aos diversos estados ocupados pelo regime de Hitler, bem como aquele que foi retirado aos judeus assassinados nos campos de concentração e extermínio.
No seguimento de algumas das obras já aqui analisadas, aconselhamos a leitura deste título apenas aos que gostam de história e em particular do período referente à 2.ª Guerra Mundial, não o recomendando, de maneira nenhuma, aos amantes da literatura de romance.
Não é fácil fazer uma crítica literária a este género de livros onde não é a forma que interesse mais sim o conteúdo. Um livro repleto de dados, citações de relatórios e análise de contextos e personalidades representa um desafio enorme e de difícil concretização.
No entanto, e circunscrevendo-nos ao livro, é preciso dizer que o mesmo segue a linha deste autor, que normalmente se apresenta muito crítico face ao status quo vigente e dominante, o que dificulta o entendimento do leitor se o que está escrito representa ou não uma visão imparcial da realidade.
Outro dos problemas deste género de livros e de formas de exposição prende-se ainda com o facto de não existir direito ao contraditório. A forma taxativa como os factos são apresentados pode levar-nos a tomar conclusões precipitadas.
Neste livro em particular Jean Ziegler critica exaustivamente a política de falsa neutralidade da Suiça durante a 2.ª Guerra Mundial, acusando os governantes suíços, bem como os bancos deste país de terem financiado o esforço de guerra nazi, branqueando o ouro roubado aos diversos estados ocupados pelo regime de Hitler, bem como aquele que foi retirado aos judeus assassinados nos campos de concentração e extermínio.
No seguimento de algumas das obras já aqui analisadas, aconselhamos a leitura deste título apenas aos que gostam de história e em particular do período referente à 2.ª Guerra Mundial, não o recomendando, de maneira nenhuma, aos amantes da literatura de romance.
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