Titulo Original: Sanctuary
Editor: Editorial Presença
Páginas: 416
ISBN: 9789722342483
Tradutor: Fátima Andrade
Sinopse: "Três acontecimentos, aparentemente isolados, dão o mote para este thriller cheio de acção e referências históricas. Nápoles, Novembro de 1749: um homem é atacado a meio da noite por estar na posse de um segredo que consumiu toda a sua vida. Bagdade, Abril de 2003: um batalhão do exército norte-americano descobre um cenário macabro na cave de um homem conhecido por hakeem, o médico. Sul do Líbano, Outubro de 2006: a arqueóloga Evelyn Bishop é raptada pouco depois de ter visto as fotos de uma série de valiosas antiguidades. Em O Santuário Perdido, Khoury relata-nos a tortuosa investigação em que Mia se envolve para descobrir o misterioso desaparecimento da mãe, Evelyn Bishop, e desvendar uma conspiração que atravessa os tempos."
Opinião: As intrigas que misturam História com suspense sempre me atraíram, pelo que O Santuário Perdido não foi excepção. Dado que já tinha lido outra obra do autor (Scriptum - O Manuscrito Secreto), este estava mais do que bem referenciado. Porém, para o bem e para o mal, e como todos nós sabemos, não existem dois livros iguais.
O reaparecimento de um estranho símbolo antigo desencadeia a acção da história. As origens do mesmo e a razão pela qual atrai tantos olhares e interesses levam o leitor a percorrer, em simultâneo, três períodos históricos e vários países. A narrativa começa no passado distante, mas é, em 2006, com o desaparecimento de uma arqueóloga que entramos verdadeiramente na trama, descobrindo um rol de personagens intrigantes. Todas têm um lado obscuro que, ao longo das páginas, vai sendo explicado. Por vezes, diga-se, demasiado explicado, perdendo-se o fio à meada e prejudicando o desenvolvimento da acção.
Esta obra é, sem dúvida, o resultado de uma grande e exaustiva pesquisa por parte do autor Raymond Khoury, não só sobre o símbolo em causa, mas também sobre o quadro político-social em que decorre a acção principal. Daí que o livro esteja pejado de magníficas descrições que, de certo, contrabalançam com a vivacidade e suspense da trama policial. Num momento, sentimo-nos encurralados, noutro experienciamos culturas diferentes da nossa.
Numa análise muito pessoal, acho que falta a esta obra emoção e a ligação das personagens com o leitor falha por completo. São planas, simples, sem paixão. Por outro lado, é rica em conhecimentos sobre temas que, entretanto, surgem associados ao símbolo de que trata a obra. No geral, fiquei com a sensação de que este livro não me deixa saudades.
O reaparecimento de um estranho símbolo antigo desencadeia a acção da história. As origens do mesmo e a razão pela qual atrai tantos olhares e interesses levam o leitor a percorrer, em simultâneo, três períodos históricos e vários países. A narrativa começa no passado distante, mas é, em 2006, com o desaparecimento de uma arqueóloga que entramos verdadeiramente na trama, descobrindo um rol de personagens intrigantes. Todas têm um lado obscuro que, ao longo das páginas, vai sendo explicado. Por vezes, diga-se, demasiado explicado, perdendo-se o fio à meada e prejudicando o desenvolvimento da acção.
Esta obra é, sem dúvida, o resultado de uma grande e exaustiva pesquisa por parte do autor Raymond Khoury, não só sobre o símbolo em causa, mas também sobre o quadro político-social em que decorre a acção principal. Daí que o livro esteja pejado de magníficas descrições que, de certo, contrabalançam com a vivacidade e suspense da trama policial. Num momento, sentimo-nos encurralados, noutro experienciamos culturas diferentes da nossa.
Numa análise muito pessoal, acho que falta a esta obra emoção e a ligação das personagens com o leitor falha por completo. São planas, simples, sem paixão. Por outro lado, é rica em conhecimentos sobre temas que, entretanto, surgem associados ao símbolo de que trata a obra. No geral, fiquei com a sensação de que este livro não me deixa saudades.
5/10 - Razoável
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