1-De que trata este seu livro «Fazer do Tempo um Aliado»?
Presença, 12,80€
R- Com este livro pretende-se, de uma forma geral, fazer uma abordagem sobre o tempo, não o tempo em si enquanto realidade abstracta, mas o tempo sentido, imaginado, desejado e vivido pelas pessoas. Indefinível em si mesmo, ele, apenas, o cenário onde as pessoas e as coisas se vão transformando no tempo que se aprende a olhar e a entender o mundo de uma forma diferente. Dada a grande proximidade entre o tempo e as pessoas que o vivem, facilmente surgem, entre ambos, diversas afinidades e múltiplas cumplicidades. O tempo vivido jamais poderá reduzir-se a uma sequência de segundos registada pelos ponteiros do relógio que, após uma fugaz duração, acaba por cair no esquecimento. Quantas vezes por se querer ganhar o tempo medido pelo relógio e assinalado pelo calendário, se acaba por perder o tempo vivido?
2-De forma resumida, qual a principal ideia que espera conseguir transmitir aos seus leitores?
R- Por um lado, considera-se menos aceitável invocar, com frequência, a falta de tempo para, desta forma, justificar a incapacidade de organização pessoal. Por outro lado, responsabilizar o tempo por tudo o que de negativo acontece. O tempo não constitui qualquer problema. Problemático, sim, é o modo menos adequado como este é utilizado pelas pessoas. Daí a importância de fazer do tempo um aliado. Certas formas de lidar com o tempo estão, à partida, minadas de contradição, o que lhes retira sentido, credibilidade e eficácia. Mais importante do que a gestão do tempo é a gestão adequada de si próprio, no tempo, o que implica uma consciência devidamente esclarecida sobre o que se quer e deve realizar. Uma vez atingindo este objectivo, será possível, então, fazer com prazer aquilo que se quer e tornar agradável aquilo que se deve.
3-Pensando no futuro: o que está a escrever neste momento?
R- No tempo em que as mudanças, a nível pessoal, grupal e organizacional se concretizam, parece-me ser oportuno elaborar um escrito sobre o tema.
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Paulo da Trindade Ferreira
Fazer do Tempo um Aliado2-De forma resumida, qual a principal ideia que espera conseguir transmitir aos seus leitores?
R- Por um lado, considera-se menos aceitável invocar, com frequência, a falta de tempo para, desta forma, justificar a incapacidade de organização pessoal. Por outro lado, responsabilizar o tempo por tudo o que de negativo acontece. O tempo não constitui qualquer problema. Problemático, sim, é o modo menos adequado como este é utilizado pelas pessoas. Daí a importância de fazer do tempo um aliado. Certas formas de lidar com o tempo estão, à partida, minadas de contradição, o que lhes retira sentido, credibilidade e eficácia. Mais importante do que a gestão do tempo é a gestão adequada de si próprio, no tempo, o que implica uma consciência devidamente esclarecida sobre o que se quer e deve realizar. Uma vez atingindo este objectivo, será possível, então, fazer com prazer aquilo que se quer e tornar agradável aquilo que se deve.
3-Pensando no futuro: o que está a escrever neste momento?
R- No tempo em que as mudanças, a nível pessoal, grupal e organizacional se concretizam, parece-me ser oportuno elaborar um escrito sobre o tema.
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Paulo da Trindade Ferreira
Presença, 12,80€
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