As associações rosacrucianas que acabámos de enumerar eram conhecidas do mundo profano. Mas já não sucede o mesmo em relação àquela que vamos agora evocar.
Ela intitula-se Ordem dos Irmãos Primogénitos da Rosa-Cruz. O único membro cuja identidade é conhecida chama-se Roger Caro, residente em Saint-Cyr-sur-Mer (Var). Acabe de editar (numa tiragem extremamente reduzida) uma Legenda (1) da sua ordem, onde começa por afirmar a existência dos Irmãos Primogénitos. Mas trata-se de um livro do qual se o adágio taoista: «Tudo aquilo que pode ser dito não merece ser conhecido». Aplicando-se conhecido ao conhecimento integral, inexprimível e informal.
A obra relaciona, histórica e iniciaticamente, os Irmãos Primogénitos à tradição templária, da qual seriam, desde o século XV, os únicos depositários. Eles teriam recolhido aquilo que os processos de 1307 a 1314 tinham pretendido fazer desaparecer (2). Os Irmãos Primogénitos confirmariam igualmente ser os depositários de uma tradição alquímica.
Eis como a legenda explica a ligação existente entre a Ordem do Templo e a Rosa-Cruz; explicação cuja responsabilidade lhe pertence exclusivamente.
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