Título: Confissões ao Luar
Autora: Alice Hoffman
Págs.: 208
Preço: 13,50 €
Sinopse
Arlyn Singer acredita no destino e no poder dos sentimentos. Naquele que será um dos momentos mais determinantes da sua vida, Arlyn pressente a chegada do seu grande amor. Mas o destino parece pregar-lhe uma partida ao colocar o frio e calculista John Moody no seu caminho. John é o oposto da sonhadora Arlyn. Contudo, a paixão entre ambos é arrebatadora e o casamento inevitável. A vida encarregar-se-á de os levar, a eles e aos seus filhos, a uma casa de vidro no campo, no Connecticut, mas também aos arranha-céus de Manhattan e às águas azuis do estreito de Long Island, sempre em busca de unidade familiar e identidade.Um caminho de perda e redenção que inclui Sam, o filho de ambos, um artista brilhante e explosivo; Blanca, a bela solitária que tenta desesperadamente proteger o irmão do seu destino e que vive a sua própria vida num mundo habitado por livros; e Will, o neto, a braços com uma família fragmentada, emocional e misteriosa que, afinal, nada sabe sobre o amor.
A minha opinião
«O que desejara John Moody para Sam? Certamente que gostaria de ter tido um filho diferente, não um rapaz feito de espinhos de ouriço-cacheiro e de pesadelos e de ossos descolorados. Havia alturas em que John desejava mesmo que Sam se enrolasse atrás do fogão para poder pegar-lhe pelo rabo, varrê-lo para o lixo e esquecê-lo.» Nada faria prever que quando se perdeu na estrada John Moddy, ainda um jovem universitário, se iria prender a uma absoluta desconhecida, filha órfã de um capitão de ferryboat. Arlyn Singer sabia de antemão que o primeiro jovem que lhe aparecesse seria o seu futuro esposo e não descansou até casar com ele. Um pouco confuso com o amor inesperado John Moody não foi o marido ideal, nem o pai esperado para Sam, uma criança problemática, anti-social. O afastamento de John da família iria transformar para sempre personalidades de mulher, filho e do próprio John. O desenrolar da história centra-se na família que vive no sapato de vidro, uma obra arquitectónica bastante conhecida projectada pelo pai de John. Uma família triste, cinzenta, e só. Um livro divido em três partes que conta a história de três gerações da família de Arlyn e John. A primeira parte relata o encontro e posteriormente o casamento entre o jovem casal. A segunda parte centra-se na vivência problemática de Sam e a terceira e última parte, fala em Blanca, irmã de Sam e filha de Arlyn e Will, filho de Sam. Inicialmente confesso que o livro não me estava a agradar muito por ser bastante misterioso e tratar de temas como fantasmas, e uma espécie de destino. No entanto, com o desenrolar da história fui-me prendendo à solidão e incapacidade de compreensão por parte de quase todos da família do jovem Sam.
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