1- O que representa, no contexto da sua obra, o livro «O Umbigo de Deus»?
R-No contexto da minha obra O Umbigo de Deus representa um marco muito importante, pois concretizei um sonho que me seguia por todo o lado como se fosse de certo modo o meu alter-ego. Revela também, de certa forma, o meu universo onde a história e as personagens são ao tempo humanizantes e labirínticas, oriundas desse norte montanhoso de beleza etérea, misto de tristeza e esperança.
2- Qual a ideia que esteve na origem do livro?
R-O Umbigo de Deus é um fragmento de um norte longínquo onde as montanhas escondem nas suas histórias e personagens o quanto frágil e indecifrável é o ser humano. Através do olhar cândido de Beatriz e da mudez de menina-sem-nome, sua filha, criada à imagem do primeiro homem, sem umbigo e sem verbo, vemos traduzidos os costumes e os dogmas de Bal Antenado. Um vale escondido entre as faldas da montanha, onde a noite é constante e a sombra alimento dos aldeões.
3-Pensando no futuro: o que está a escrever neste momento?
R-Estou a escrever um romance em torno de um homem que investiga o desaparecimento da sua irmã e a fotografia. A fotografia que é premissa ao mesmo tempo perceptiva e mnemónica do sujeito com que com ela se defronta. Esse desaparecimento vai ser revelado através da fotografia que mostra através do visível e do conhecido o invisível.
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Sandra Amaro
O Umbigo de Deus
Colibri
R-No contexto da minha obra O Umbigo de Deus representa um marco muito importante, pois concretizei um sonho que me seguia por todo o lado como se fosse de certo modo o meu alter-ego. Revela também, de certa forma, o meu universo onde a história e as personagens são ao tempo humanizantes e labirínticas, oriundas desse norte montanhoso de beleza etérea, misto de tristeza e esperança.
2- Qual a ideia que esteve na origem do livro?
R-O Umbigo de Deus é um fragmento de um norte longínquo onde as montanhas escondem nas suas histórias e personagens o quanto frágil e indecifrável é o ser humano. Através do olhar cândido de Beatriz e da mudez de menina-sem-nome, sua filha, criada à imagem do primeiro homem, sem umbigo e sem verbo, vemos traduzidos os costumes e os dogmas de Bal Antenado. Um vale escondido entre as faldas da montanha, onde a noite é constante e a sombra alimento dos aldeões.
3-Pensando no futuro: o que está a escrever neste momento?
R-Estou a escrever um romance em torno de um homem que investiga o desaparecimento da sua irmã e a fotografia. A fotografia que é premissa ao mesmo tempo perceptiva e mnemónica do sujeito com que com ela se defronta. Esse desaparecimento vai ser revelado através da fotografia que mostra através do visível e do conhecido o invisível.
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Sandra Amaro
O Umbigo de Deus
Colibri
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